O Pará se destaca como um dos estados com maior crescimento econômico do Brasil em 2024, conforme revela o estudo macroeconômico do Banco do Brasil, publicado na revista Resenha Nacional deste mês. Com uma projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,9%, o estado se posiciona como o 5º no ranking nacional, ressaltando seu potencial no cenário econômico brasileiro.
Diversas iniciativas estão impulsionando essa expansão. O programa Nova Indústria Brasil (NIB), lançado em janeiro de 2024, tem sido fundamental para promover o desenvolvimento tecnológico e aumentar a produção industrial em diversos setores.
De acordo com Pádua Rodrigues, diretor de Estratégias e Relações Institucionais da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), esse crescimento é resultado das políticas públicas eficazes implementadas pela gestão estadual. “O Pará tem investido em infraestrutura, especialmente nos modais de transporte e no setor logístico, criando um ambiente de negócios propício para o aproveitamento das cadeias produtivas locais”, afirma Rodrigues. Essa estratégia, combinada com as vantagens geográficas e naturais do estado, torna o Pará um destino atrativo para novos negócios e investimentos.
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Setores em Alta
O setor industrial paraense projeta um crescimento de 2,2%, enquanto o agropecuário se destaca com uma expectativa de 13,6%, impulsionado principalmente por cereais, leguminosas e oleaginosas, além da soja e do milho. O setor de serviços também não fica atrás, com previsão de crescimento de 4,4% até o final de 2024.
Esses números reafirmam a posição do Pará como um polo econômico emergente e competitivo, atraindo investimentos e consolidando seu papel no desenvolvimento do país.
O Futuro é Promissor
“O Pará reafirma seu potencial, tanto na cadeia produtiva quanto em infraestrutura e logística”, conclui Pádua Rodrigues. Os investimentos em projetos estratégicos, como distritos industriais e zonas de processamento de exportação, posicionam o estado para atrair novos investimentos nas áreas de transformação industrial, logística, serviços, agronegócio, bioeconomia e comércio internacional.
