NA CURUZU

Papão joga para garantir o “fico”

Descubra a importância do jogo do Paysandu para garantir a permanência na Série B e conquistar um terceiro título para o clube.

O Paysandu faz o jogo do fico. Foto: Matheus Vieira/Paysandu
O Paysandu faz o jogo do fico. Foto: Matheus Vieira/Paysandu

É o jogo mais importante do ano. Para o PSC, que conquistou dois títulos na temporada (campeão do Parazão e da Copa Verde), a garantia de permanência na Série B equivale a uma terceira taça. Não é para menos. Uma vaga na segunda divisão nacional representa validação de qualificação técnica e maior segurança financeira.

Com 43 pontos, o PSC precisa de uma vitória simples para superar o limite considerado seguro em relação aos riscos de rebaixamento. Quatro outros times disputam diretamente essa “classificação”: Botafogo-SP (42), Chapecoense (41), CRB (39), Ponte Preta (38) e Ituano (34).

O Guarani, com 31 pontos, já está matematicamente rebaixado. O Brusque, adversário do PSC nesta noite, tem chances mínimas. Com 33 pontos, precisa vencer os três compromissos para alcançar 42 pontos, o que lhe permitiria superar Ituano, Ponte, CRB e Chapecoense. Mas, ainda assim, não ultrapassa o Papão.

Diante desse quadro, o time de Márcio Fernandes depende exclusivamente de suas forças para selar a participação na Série B 2025. Vencer o Brusque (ou mesmo empatar) é a tarefa do dia. Com um ataque que vem funcionando bem nos últimos jogos, o PSC tem plenas condições de se impor dentro da Curuzu lotada.

Com a mesma formação ofensiva da última partida – Paulinho Boia, Ruan Ribeiro e Borasi –, as chances de sucesso são amplas. Time por time, o PSC é superior tecnicamente ao Brusque e, além disso, vive um momento de empolgação no campeonato, ao contrário do visitante.

Nas laterais, pontos fortes do Papão, estão confirmados Edilson e Bryan Borges. A única baixa é o zagueiro Lucas Maia, que será substituído por Quintana. No meio-de-campo, Luan Freitas continua como parceiro de João Vieira, o dínamo da equipe.

É jogo para ser encarado com seriedade e determinação, contra um adversário que ainda sonha com um milagre dentro do campeonato ou pelo menos se despedir dignamente.

Fla supera o Galo e conquista a 5ª Copa do Brasil

Com um gol de Gonzalo Plata, de cavadinha, aos 38 minutos do 2º tempo, o Flamengo garantiu a segunda vitória sobre o Atlético-MG na decisão da Copa do Brasil, levantando a taça pela quinta vez e embolsando R$ 73,5 milhões. Título justo, principalmente pelo comportamento do time nas partidas finais.

O Flamengo iguala-se ao Grêmio como o segundo maior campeão da Copa do Brasil. O líder em taças da competição é o Cruzeiro, com seis troféus. O título classificou o rubro-negro do Rio para a Supercopa do Brasil 2025 – que será disputada no estádio Jornalista Edgar Proença (Mangueirão), em janeiro. Ao Galo restou o “consolo” de faturar R$ 31 milhões, premiação do vice-campeão.

Ganhar a Copa do Brasil compensa a frustração representada pela eliminação da Libertadores. Em campo, o time de Filipe Luís perdeu várias chances ao longo da partida, esbarrando no bom goleiro Everson.

As bombas atiradas pela torcida do Atlético e a tentativa de invasão de torcedores estragaram o espetáculo. Um fotógrafo ficou seriamente ferido. Espera-se que as punições sejam rigorosas.

Por obra e graça do calendário brasileiro, Flamengo e Atlético voltam a se enfrentar na quarta-feira (13), pelo Brasileiro, em partida válida ainda pela 33ª rodada. Os atleticanos passam a se concentrar na final da Libertadores, marcada para 30 de novembro no Monumental, em Buenos Aires.

O Flamengo teve também a confirmação do adeus de Gabriel Barbosa, que fez o comunicado ainda em campo após o jogo. Ele sai no final da temporada após sete anos de clube, para defender o Cruzeiro.

Leão luta para eliminar o festival de especulações

Em fase de entressafra, após a conquista do acesso à Série B, o Remo trabalha em silêncio para colocar em prática os planos iniciais para a próxima temporada. Não há nenhuma confirmação sobre a prometida contratação de um CEO (sigla para Chief Executive Officer, que em português significa Diretor Executivo). A entrada em cena de um alto executivo iria mudar a configuração administrativa do clube, mas, pelo visto, foi um rebate falso.

O ponto mais importante desta etapa dos trabalhos é o desmentido formal das especulações que inundaram a internet nas últimas duas semanas. Através do executivo Sérgio Papellin, o clube reafirma aos torcedores que não irá anunciar por enquanto o nome de nenhum reforço.

Pelo simples fato de que não há nenhuma contratação oficializada. O Remo tem contatos, sondagens e até negociação com alguns atletas, mas não fechou novas aquisições. Significa que aquelas histórias sobre Alexandre Pato ou “travessia” de Esli García devem ser consideradas no terreno da pura fofoca de fim de temporada.

O Remo tem um planejamento minucioso para a formação do novo elenco e não vai se afastar disso. Alguns critérios foram delineados pelo técnico Rodrigo Santana: comprometimento, qualidade técnica de nível Série B ou A, minutagem e histórico de lesões.

Foi-se o tempo de contratações que terminavam resultando em “reforço” para o Nasp e não para o elenco de profissionais. A ansiedade do torcedor quanto a contratações deve terminar somente na primeira semana de dezembro, depois do encerramento das principais competições nacionais.