INFRAESTRUTURA

Obras de macrodrenagem no Marco seguem em ritmo acelerado

Objetivo é garantir melhoria na qualidade de vida pelo controle de inundações, que são historicamente comuns e frequentes nessa área, onde moram cerca de 300 mil pessoas

Obras de macrodrenagem no Marco seguem em ritmo acelerado

Iniciadas em janeiro deste ano, as obras de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba, à altura dos canais da Vileta, Timbó, União e Leal Martins, no bairro do Marco, alcançaram 18% de execução física do cronograma de 22 meses estipulado. Executadas pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), as intervenções estão gerando, neste momento, 200 empregos, sendo 160 diretos e 40 indiretos. O investimento do Governo do Pará é de mais de R$ 168 milhões e o objetivo é garantir melhoria na qualidade de vida pelo controle de inundações, que são historicamente comuns e frequentes naquela área, onde moram cerca de 300 mil pessoas.

Ao todo, os canais possuem 1.181,00 metros de extensão. No local são executados os serviços de revestimento em placas de concreto, rede de abastecimento de água, passarela, duas pontes, pavimentação asfáltica, drenagem, esgotamento sanitário, paisagismo e urbanização de praça e academia ao ar livre. Com as obras será feita a melhoria dos sistemas de drenagem.

“O Governo do Estado segue investindo nas obras de macrodrenagem de canais para amenizar os problemas dos alagamentos em Belém. O objetivo das ações coordenadas pelo governador Helder Barbalho e pela vice-governadora Hana Ghassan é melhorar a qualidade de vida da população, que vê os seus bens sendo perdidos, como os móveis e eletrodomésticos. E já com recursos que se transformarão em legados da COP 30 na nossa capital, estamos trabalhando nos canais da Vileta, União, Leal Martins e Timbó com serviços como drenagem, saneamento, urbanização com pavimentação asfáltica. Isso facilita a mobilidade, o acesso dos serviços públicos para os que moram no entorno desses canais”, avalia o titular da Seop, Ruy Cabral.

Neste momento, Leal Martins e Vileta passam pela fase de estruturação do canal: cravação de estacas e placas de concreto, estroncas e ligas de coroamento. Concluída esta etapa começa a execução de rede de água e rede de esgoto, troca do solo e seguindo o fluxo até o sistema viário – pavimentação, calçada, etc.

Impacto na vida de todos – Na Timbó também já foi concluída boa parte da estrutura do canal e agora está sendo executada a troca de solo, importante para etapa futura de pavimentação e implementação de outros serviços – sistema viário, calçadas, rede de esgoto. O próximo passo é a etapa de pavimentação.

Edinilson Almeida da Silva trabalha como armador desde o início das obras. Quando foi contratado, estava há dois meses sem emprego. “Me sinto muito grato de fazer parte desse trabalho, agradeço muito o Governo pela oportunidade”, conta.

Já a assistente e correspondente jurídica Nilva Cristina Nascimento Silva tem familiaridade com o bairro há mais tempo, visto que segue morando na mesma casa onde nasceu. “Nunca tinha visto obra desse porte aqui. É surpreendente viver isso depois de tantos anos e tantas negligências, é a primeira vez que uma obra está fazendo a diferença desse jeito em todo o bairro e entorno”, afirma ela, que faz questão de confirmar as mudanças positivas já vividas. “Começou a mudar quando Helder veio aqui, prometeu as intervenções e cumpriu. A gente acolhe com muito carinho o pessoal da obra que trabalha aqui, até oferecemos um café, um lanche, porque sabemos que esse é um trabalho que já está mudando tudo. Vamos sentir falta dessa movimentação quando acabar”, revela.

Antônio Leonardo Magalhães Furtado é impressor gráfico e mora há 21 anos na Trav. Timbó. “Quem é da ‘baixada’ do Marco sabe que a água batia no peito. Minha casa já encheu muitas vezes, perdemos geladeira e algumas coisas, mas já começou a mudar. A expectativa é que acabe de uma vez esse problema, era muito necessário uma obra dessa”, garante.