Mergulhado em dívidas e ameaçado de rebaixamento para a Série C, o Paysandu caminha para um fim de ano melancólico.
Mergulhado em dívidas e ameaçado de rebaixamento para a Série C, o Paysandu caminha para um fim de ano melancólico. Foto: Jorge Luis Totti/Paysandu

Mergulhado em dívidas e ameaçado de rebaixamento para a Série C, o Paysandu caminha para um fim de ano melancólico. O noticiário segue carregado de más notícias — algo comum em tempos de turbulência profunda.

A desgraça da vez veio à tona com uma decisão judicial que garantiu a rescisão de contrato do volante Dudu Vieira. O jogador, que estava encostado no elenco, ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho e conseguiu tutela antecipada, comprovando que o clube não vinha depositando salários, direitos de imagem e FGTS.

Não deu outra: rescisão indireta do contrato e uma indenização pesada para o Papão pagar. O valor da dívida com o atleta está estimado em R$ 600 mil.

Crise Financeira e Ações Judiciais

Outra bomba veio do Paraguai: o volante Ramón Martínez também acionou o clube, desta vez na CBF, cobrando valores atrasados de cerca de R$ 700 mil. O jogador pede ainda o passe livre para definir o próprio futuro.

Com receitas antecipadas, folha salarial em atraso e a iminente queda, o horizonte bicolor não se desenha no melhor cenário para 2026. O clube vive entre o milagre cada vez mais distante de escapar da Série C ou o colapso financeiro total.

É a crônica de uma tragédia anunciada, de um paciente que definha em câmera lenta.

Voltamos a qualquer momento…

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.