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O coletivo como trunfo (04/11)

Foto: Cesar Greco
Foto: Cesar Greco

Palmeiras campeão brasileiro de 2023. Zero surpresa – há semanas esperava-se esse desfecho. A rigor, não há nada a se questionar sobre a conquista. Campanha impecável, vitórias sobre praticamente todos os demais concorrentes e uma segurança inabalável para conduzir a trajetória sempre em alta, mesmo depois de contratempos em competições paralelas.

Com um técnico acima da média, a dar as diretrizes certas a um elenco de qualidade, embora não excepcional – o do Flamengo, numa comparação direta, é muito superior tecnicamente, o Palmeiras tem sido dominante na maioria dos campeonatos que disputa.

Impressiona a forma quase mecânica como o Palmeiras massacra seus oponentes, a partir de jogadas sempre rápidas no ataque. Roni e Dudu são os homens da definição, mas há muito tempo que o time de Abel Ferreira pode lançar mão de outros definidores. Scarpa e o próprio zagueiro Gustavo Gómez cumprem esse papel muitas vezes.

Mais ainda: é um time que esticou a um nível obsessivo a exploração do jogo aéreo, fazendo dessa jogada básica um trunfo importantíssimo. Cerca de um terço dos gols da equipe nasce de bolas despejadas sobre a área inimiga. Os homens de ataque jogam bem abertos, à moda antiga, fechando em direção à área quando têm total segurança para a estocada final.

Pode parecer um jogo repetitivo e chato (muitas vezes é), mas ninguém pode lhe negar eficácia. Abel Ferreira conseguiu fazer desse modelo e das ações coletivas as suas principais armas de combate. E ainda ganhou um toque extra de qualidade com a entrada em cena do jovem Endrick.

O técnico Abel Ferreira, da SE Palmeiras, em jogo contra a equipe do Fortaleza EC, durante partida válida pela trigésima quinta rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco)

Com esse formato bem definido, é provável que não encontre tão cedo adversários nos campeonatos nacionais. Flamengo, Atlético-MG, Atlético-PR e Internacional são os mais diretos oponentes, mas, com exceção do rubro-negro carioca, os demais não constituem barreira intransponível para o Palmeiras de Abel. Vai triunfar ainda por muito tempo.

 

Um destaque inesperado no Papão da Copa Verde

Depois da inesperada eliminação da Tuna, anteontem, o PSC se torna o único representante do Pará na Copa Verde e tem já na terça-feira (8) a primeira missão a cumprir na disputa das semifinais. Vai encarar o surpreendente São Raimundo amazonense, jogando inicialmente na capital baré. O segundo jogo será no sábado, 12, na Curuzu.

É um cruzamento que mantém o favoritismo do PSC, mas que precisa ser bem ponderado pela comissão técnica alviceleste, levando em conta o nível do adversário, teoricamente superior a Humaitá e Tocantinópolis, a quem o PSC superou com relativa facilidade nas fases anteriores.

O São Raimundo é um ‘catadão’ de jogadores regionais, muitos dos quais com história no futebol paraense – o atacante Quadrado, por exemplo. Não tem um elenco homogêneo e nem o entrosamento do PSC, que vem da disputa do Brasileiro da Série C.

Há também um outro ponto a favorecer o time paraense nas semifinais: a experiência dentro da competição. Como vencedor de duas edições e finalista em outras duas, o PSC sabe exatamente como se comportar na Copa Verde e faz disso uma alavanca para sustentar o sonho do tri.

Nos dois primeiros confrontos deste ano, o PSC não tomou conhecimento do Humaitá e passou com tranquilidade pelo Tocantinópolis. Um jogador se destacou nessas partidas. João Vieira, meia de origem e volante titular, mostra-se mais presente nas ações ofensivas e acabou fazendo um gol importante na partida de terça-feira contra o Tocantinópolis.

Vive um momento inteiramente diferente de José Aldo, que tem sofrido algumas críticas pela baixa movimentação. Como é sempre um jogador de grande dinamismo, o torcedor estranha quando fica abaixo da média. Não tem sido protagonista, mas é uma peça fundamental para que o PSC alcance seus objetivos na Copa Verde.

 

Todo dia é dia de homenagear o Nordeste

A data nacional em homenagem ao povo nordestino já passou – é celebrada a 28 de outubro. Mas não passou a hora de registrar um preito de gratidão ao povo mais guerreiro do país, que através dos séculos tem se manifestado sempre de forma independente e altiva.

Ao Nordeste – assim como aos irmãos paraenses e mineiros também importantes e decisivos na atual situação brasileira – devemos a reabertura das portas da esperança. Não é pouca coisa.

 

Rebeca conquista o mundo e é aplaudida por Lula

Foto: Ricardo Bufolin/CBG

A ginasta Rebeca Andrade conquistou ontem a medalha de ouro da categoria individual geral do Campeonato Mundial de Ginástica Artística de Liverpool, na Inglaterra. Após a façanha, ela foi parabenizada pelo presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Lula escreveu “Parabéns! Orgulho do Brasil”, dirigindo-se a Rebeca através de suas redes sociais. A ginasta dominou o mundial, confirmando o favoritismo na apresentação final impecável, sem queda. Na Olimpíada de Tóquio, realizada em 2021, ela havia sido prata.