NOVAS REGRAS

Nova verificação pede selfie antes de liberar vídeos 18+

Cerca de 6 mil sites de conteúdo adulto, incluindo plataformas populares como Pornhub e YouPorn, já se comprometeram a cumprir as novas exigências.

Cerca de 6 mil sites de conteúdo adulto, incluindo plataformas populares como Pornhub e YouPorn, já se comprometeram a cumprir as novas exigências.
Cerca de 6 mil sites de conteúdo adulto, incluindo plataformas populares como Pornhub e YouPorn, já se comprometeram a cumprir as novas exigências. Foto: Reprodução/Ag. Brasil

A partir desta sexta-feira (25), o Reino Unido passou a exigir medidas rigorosas de verificação de idade para bloquear o acesso de crianças a conteúdos considerados impróprios, como pornografia, suicídio, automutilação e transtornos alimentares.

As novas regras são vistas como um marco na proteção digital infantil, de acordo com ativistas que há anos defendem uma regulamentação mais rígida para ambientes online.

Agora, quem quiser acessar esse tipo de conteúdo precisará comprovar que tem mais de 18 anos. As antigas caixas de seleção — em que bastava clicar para declarar a maioridade — serão substituídas por tecnologias como:

  • Escaneamento facial para estimar a idade
  • Envio de documentos oficiais
  • Verificação por cartão de crédito
  • Outras formas de autenticação seguras

Cerca de 6 mil sites de conteúdo adulto, incluindo plataformas populares como Pornhub e YouPorn, já se comprometeram a cumprir as novas exigências.

Além dos sites pornográficos, redes sociais como Reddit, Discord, Grindr, Bluesky e X (antigo Twitter) também deverão implementar mecanismos de verificação de idade para evitar o acesso de menores a conteúdos violentos, odiosos ou ilegais, segundo o Ofcom — órgão regulador de mídia no Reino Unido.

“Fizemos um trabalho que nenhum outro órgão regulador fez até agora”, afirmou Melanie Dawes, diretora-executiva do Ofcom, em entrevista à rádio BBC. “Esses sistemas estão prontos para funcionar. Estudamos isso profundamente.”

As plataformas que descumprirem as novas normas podem ser multadas em até 27 milhões de euros (mais de R$ 130 milhões).