FENÔMENO

Tempestade solar severa produz onda de auroras no mundo

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A mais recente tempestade solar classificada como severa produziu auroras no céu de diferentes pontos na noite desta quinta-feira (10) na Alemanha, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Nova Zelândia, Rússia e Ucrânia.

O fenômeno foi observado após a ocorrência de uma grande explosão no centro do Sol na última terça (8), que lançou uma ejeção de massa coronal. Com isso, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, emitiu um alerta, uma vez que o evento pode interferir nos sinais de GPS e no funcionamento de redes elétricas.

O centro americano classificou a tempestade geomagnética desta semana como de nível quatro numa escala de 1 a 5. Assim, ela ficou um nível abaixo da registrada em maio deste ano, considerada extrema e a mais poderosa em duas décadas.

À época, a tempestade se traduziu em auroras em diversos países, entre os quais alguns onde o fenômeno é incomum, como Chile, Argentina e México.

A Starlink, braço de satélites da SpaceX, de Elon Musk, chegou a fazer um alerta sobre um “serviço degradado”. Em fazendas nos EUA, equipamentos que dependem de GPS deixaram de funcionar, segundo o jornal The New York Times.

A tempestade desta semana ocorre no fim do ciclo do Sol, que o alterna a cada 11 anos de máximo, quando atinge o auge de sua atividade, para mínimo, época em que está mais calmo. Hoje, estamos no período de máximo solar.

Os eventos deste ano, porém, não se equiparam ao pior da história, o de Carrington, em 1859. O episódio causou interrupções generalizadas nos sistemas de telégrafo de todo o mundo, o meio de comunicação mais moderno na época, e as correntes induzidas da tempestade até incendiaram alguns terminais, segundo publicações.