O príncipe William terá um novembro movimentado no Brasil. O herdeiro do trono britânico desembarca no Rio de Janeiro onde vai participar da cerimônia do Earthshot Prize, prêmio ambiental criado por ele. Depois de sua passagem pelo Rio, o príncipe seguirá para Belém, onde vai participar da cúpula dos líderes da COP30, representando o pai, o rei Charles III, conforme anunciou a Embaixada do Reino Unido.
O evento de premiação do Earthshot Prize será realizado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro e quem vai comandar a cerimônia será o próprio Príncipe William. Entre os finalistas desta edição estão duas iniciativas brasileiras. De acordo com a embaixada, William cumprirá uma agenda dedicada a compromissos ambientais entre 3 e 5 de novembro, destacando o engajamento da monarquia britânica em pautas ligadas à sustentabilidade e à inovação verde.
Royal Foundation
Criado em 2020 pela Royal Foundation, o Earthshot Prize tem como missão incentivar ideias inovadoras capazes de enfrentar os principais desafios ambientais do planeta. Inspirado na visita do príncipe à Namíbia, o nome do prêmio é uma homenagem ao histórico programa “moonshot”, lançado pelo ex-presidente americano John F. Kennedy para viabilizar a chegada do homem à Lua em 1969.
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Entre os finalistas brasileiros estão a re.green, descrita pela organização como “uma extraordinária startup tecnológica que combate o desmatamento”, e o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), proposta do governo brasileiro apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apontada como “a iniciativa financeira florestal mais ambiciosa do mundo, que torna a preservação mais valiosa do que a destruição”.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, celebrou o reconhecimento: “Ser finalista do Prêmio Earthshot na véspera da COP30 é uma honra que ajudará a aumentar a conscientização global sobre esta iniciativa, contribuindo para garantir investidores públicos e privados e para reforçar a mensagem sobre a importância vital das florestas tropicais para nossas vidas e economias.”
Neste ano, quatro projetos da América do Sul disputam o prêmio — e o Brasil entra em cena com destaque, às vésperas de sediar, em Belém, a conferência climática mais esperada da década.
