DESCOBERTA

Novo coronavírus é encontrado em morcegos na China

Descubra o novo coronavírus encontrado em morcegos e suas implicações para a saúde humana e a pesquisa científica.

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Cientistas chineses identificaram um novo coronavírus em morcegos, capaz de infectar humanos. A pesquisa foi liderada pela virologista Shi Zhengli. Os resultados foram divulgados nesta sexta, 21, conforme reportado pelo “South China Morning Post”. O estudo contou com a colaboração de pesquisadores da Academia de Ciências de Guangzhou, da Universidade de Wuhan e do Instituto de Virologia de Wuhan.

O vírus, denominado “HKU5-CoV-2”, foi encontrado pela primeira vez em um morcego pipistrellus japonês em 2006, em Hong Kong, China. Pertence ao subgênero merbecovirus, que também inclui o vírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (Mers). Este novo coronavírus apresenta sintomas semelhantes aos da Covid-19, como febre, tosse, falta de ar, diarreia e vômito. A capacidade do “HKU5-CoV-2” de se ligar à enzima conversora de angiotensina humana (ECA2), o mesmo receptor utilizado pelo Sars-CoV-2, indica um potencial de transmissão entre espécies. No entanto, o risco real para humanos ainda está sendo investigado.

A descoberta ressalta a importância dos morcegos como reservatórios de coronavírus e a necessidade de vigilância e pesquisa contínuas. O objetivo é identificar e mitigar potenciais surtos antes que ocorram. A pesquisa de Shi Zhengli e sua equipe destaca a contínua ameaça representada pelos coronavírus de morcegos.

Este achado reforça a urgência de monitorar a vida selvagem e os ambientes onde vírus zoonóticos podem emergir. A identificação do “HKU5-CoV-2” e sua capacidade de infectar células humanas sublinham a importância da colaboração internacional e do investimento em pesquisa científica. Essas medidas são fundamentais para preparar a humanidade para enfrentar e superar futuras ameaças virais.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.