FASTFOOD

McDonald's tem queda nas vendas pelo mundo pelo segundo trimestre seguido

As vendas globais caíram 1,5% entre julho e setembro, a maior queda em quatro anos.

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Os tíquetes antecipados devem ser trocados por Big Mac, em 23 de agosto, nos restaurantes McDonald’s
Os tíquetes antecipados devem ser trocados por Big Mac, em 23 de agosto, nos restaurantes McDonald’s

O McDonald’s registrou uma queda mais acentuada do que a esperada em suas vendas pelo mundo no terceiro trimestre, prejudicado pela demanda fraca nos principais mercados, incluindo a Europa e os Estados Unidos, onde se espera que haja mais fragilidade, já que a empresa está se recuperando de um surto da bactéria E. coli em seus restaurantes.
As vendas globais caíram 1,5% entre julho e setembro, a maior queda em quatro anos.

Analistas esperavam uma queda de 0,72%, segundo dados compilados pela LSEG.
Esta é a primeira vez desde a pandemia de Covid-19, em março de 2020, que a empresa tem dois trimestres seguidos de resultado negativo. No segundo trimestre, a queda foi de 1%.
Além disso, o quarto trimestre será impactado pela suspensão das vendas do Quarterão com Queijo em parte dos EUA, após surto de E. coli. A comercialização ficou paralisada por cinco dias em 20% dos 14 mil restaurantes no país. Uma pessoa morreu e outras 74 passaram mal. As ações caíram quase 7% na semana passada.

É provável que as cebolas cortadas em pedaços usadas nos hambúrgueres sejam a fonte da infecção, e o Departamento de Agricultura do Colorado descartou no fim de semana a possibilidade de que os hambúrgueres de carne bovina fossem a causa.

As visitas de clientes nos EUA caíram 6,4%, 9,1% e 9,5% em relação ao ano anterior entre os dias 23, 24 e 25 de outubro, respectivamente, de acordo com uma nota da Gordon Haskett. Espera-se que a teleconferência da empresa com acionistas se concentre em quaisquer consequências do surto.

A rede de fast food foi atingida pela desaceleração das visitas de clientes nos EUA, França, Reino Unido, Oriente Médio e China, uma vez que consumidores preocupados com os preços procuraram refeições mais baratas e cozinharam mais em casa.

As vendas nos mercados internacionais caíram 2,1%, impulsionadas pela fraqueza na França e no Reino Unido, em comparação com as estimativas de uma queda de 1,21%.

A receita no terceiro trimestre aumentou 3%, indo para US$ 6,9 bilhões, superando a previsão de US$ 6,8 bilhões. No entanto, o lucro líquido caiu 3%, para US$ 2,26 bilhões, ligeiramente abaixo das estimativas de US$ 2,3 bilhões.

Com informações da Reuters e do Financial Times