COREIA DO SUL

Incêndios florestais deixam ao menos 24 mortos na Coreia do Sul

Ao menos 24 pessoas morreram durante incêndios florestais na Coreia do Sul. Os focos de incêndio, que começaram no sábado (22).

Ao menos 24 pessoas morreram durante incêndios florestais na Coreia do Sul. Os focos de incêndio, que começaram no sábado (22), ainda não tinham sido controlados nesta quarta-feira (26).

“Um dos piores incêndios florestais da história”, diz presidente interino. Han Duck-soo afirmou que “a situação não é boa” e que milhares de bombeiros foram mobilizados para conter os focos de incêndio em pontos diferentes. Militares dos Estados Unidos também estão ajudando no combate ao fogo, segundo o governo.

Mais de 15 mil hectares foram queimados e 27 mil pessoas foram retiradas das suas próprias casas. Escolas foram fechadas e presos precisaram ser transferidos por estarem em áreas de risco, segundo balanço divulgado na manhã desta quarta-feira.

Linhas de energia e comunicação foram cortadas e estradas estão bloqueadas pelo fogo. O sudeste do país é a região mais afetada, segundo o governo.

Patrimônio da Unesco foi evacuado e templo milenar foi destruído. A vila histórica de Hahoe teve todos os seus moradores retirados e o templo de Goun, construído no ano 681, foi tomado pelo fogo, segundo a agência de notícias Reuters.

Um dos mortos é o piloto de um helicóptero dos bombeiros, que caiu durante o combate ao fogo. A maioria das vítimas está no condado de Uiesong, onde 14 pessoas morreram. Ao menos outras 19 pessoas tiveram ferimentos causados pelo fogo e fumaça.

Ventos fortes ajudam a espalhar o fogo, segundo o Instituto Nacional de Ciências Florestais do país. Eles também dificultam o combate aos incêndios, já que obrigam a suspender as operações com drones e helicópteros na região. Os focos se concentram nos arredores da cidade de Ulsan e na região de Gyeongsang e “se desenvolvem de uma maneira que supera os modelos atuais de previsão e as expectativas prévias”, afirmou Han Duck-soo.