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Imagens mostram construção de píer flutuante para ajuda humanitária em Gaza

Imagens mostram construção de píer flutuante para ajuda humanitária em Gaza Imagens mostram construção de píer flutuante para ajuda humanitária em Gaza Imagens mostram construção de píer flutuante para ajuda humanitária em Gaza Imagens mostram construção de píer flutuante para ajuda humanitária em Gaza
A estrutura custará cerca de US$ 320 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,6 bilhão.
A estrutura custará cerca de US$ 320 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,6 bilhão.

RIO (AG) – Imagens divulgadas, nesta segunda-feira, pelo Comando Central dos Estados Unidos mostram a construção do píer flutuante no Mar Mediterrâneo que será usado na ajuda humanitária aos moradores da Faixa de Gaza. A estrutura custará cerca de US$ 320 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,6 bilhão.

O píer deverá ajudar no fornecimento de dois milhões de refeições por dia aos habitantes de Gaza, segundo a BBC. A expectativa é que a estrutura fique pronta dentro de uma semana.

– No momento, você está vendo a construção daquele cais flutuante e temporário, e então, você começará a ver a construção da ponte. Eventualmente, essa ponte será… empurrada para a costa e protegida pelas Forças de Defesa de Israel – disse Sabrina Singh, porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, nesta segunda-feira.

A ONU estima que 2,2 milhões de pessoas, a grande maioria da população, estejam ameaçadas pela fome em Gaza, especialmente no norte, onde destruição, combates e saques tornam quase impossível o transporte de ajuda humanitária. Ainda assim, grupos de ajuda internacional alertam que o envio de ajuda humanitária aérea e marítima não deve substituir adequadamente as entregas em Gaza por terra.

– É mais fácil, mais rápido e mais barato, especialmente se soubermos que precisamos sustentar a assistência humanitária para os habitantes de Gaza por um longo período de tempo – afirmou a coordenadora de ajuda da ONU para o território palestino, Sigrid Kaag, em uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança na quinta passada, assegurando que “o ar ou o mar não substituem o que precisamos ver chegar por terra.”