Um helicóptero turístico caiu no rio Hudson, em Nova York, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (10) e todas as seis pessoas a bordo morreram no acidente.
Entre as vítimas, estavam dois adultos, três crianças e o piloto. Segundo a imprensa norte-americana, a família era espanhola, e o pai era o diretor executivo da filial espanhola da Siemens, empresa de tecnologia.
O Departamento de Polícia de Nova York emitiu um comunicado alertando sobre a presença de veículos de emergência e possíveis atrasos no trânsito nas proximidades do local do acidente, que ocorreu perto da rodovia West Side e da rua Spring.
Segundo a AFP, quatro vítimas foram resgatadas da água e encaminhadas a um hospital em Nova Jersey. Em imagens transmitidas por emissoras locais, é possível ver partes do helicóptero no rio, ao lado da rodovia West Side, em Manhattan, e vários barcos ao redor do local do impacto.
Mergulhadores da polícia e bombeiros ajudaram a retirar as vítimas da água. Quatro delas foram declaradas mortas no local, enquanto duas foram levadas a hospitais próximos, onde não sobreviveram aos ferimentos. As autoridades informaram que o helicóptero caiu de cabeça para baixo na água.
De acordo com The New York Times, o Comissário da polícia local informou ao veículo que a causa do acidente está sendo investigada.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o exato momento do acidente:
Os bombeiros relataram ter recebido um chamado por volta das 15h17 (horário local, 16h17 em Brasília) informando sobre “um helicóptero na água”, mas detalhes sobre as causas do acidente ainda não foram confirmados. As equipes de resgate continuam trabalhando no local enquanto as investigações seguem em andamento.
Uma testemunha informou ao canal NBC4 que o helicóptero perdeu a hélice antes de cair. A Administração Federal de Aviação (FAA) afirma que a aeronave era um Bell 206. A FAA e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) investigarão o acidente, com o NTSB no comando da investigação.
O rio Hudson, conhecido pelo intenso movimento de embarcações, já foi palco de outros incidentes, como o “Milagre no Hudson” em 2009, quando um avião da US Airways realizou um pouso forçado no rio, salvando todos os 155 passageiros. A história inspirou o filme “Sully: O Herói do Rio Hudson”, lançado em 2016, estrelado por Tom Hanks.
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A aeronave transportava 64 pessoas, incluindo diversos patinadores artísticos e seus familiares, enquanto o helicóptero do Exército, um Black Hawk, carregava três soldados em um voo de treinamento. As buscas envolveram cerca de 300 socorristas, mas nenhuma vítima foi encontrada com vida. Até a noite de quinta-feira (30), mais de 30 corpos haviam sido recuperados, totalizando 67 mortos — o pior acidente aéreo na capital desde 1982.
O presidente Donald Trump comentou o acidente nas redes sociais e levantou dúvidas sobre a atuação da torre de controle e a responsabilidade do helicóptero, sugerindo que o acidente poderia ter sido evitado. Um relatório preliminar apontou que havia menos controladores de voo do que o ideal no momento da colisão.
Trump também criticou políticas de diversidade da FAA, associando-as à queda da qualidade técnica dos profissionais. Autoridades como o secretário de Transportes, Sean Duffy, e o vice-presidente, J.D. Vance, também se pronunciaram, com este último pedindo orações enquanto as investigações seguem.
