Mesmo excepcionalmente alto, George Bell fez de tudo um pouco. Já foi xerife e ator, e participou de produções como “American Horror Story” e “Freakshow”, mesmo com 2,23 metros de altura.
Ele morreu aos 67 nos Estados Unidos, no final de março. Em 2007, foi considerado pelo livro dos recordes Guinness como a pessoa mais alta dos Estados Unidos. Ele perdeu a posição em 2010 para Igor Vovkovinskiy, seis centímetros mais alto.
Sua vida era tão normal que uma produtora de televisão o procurou para fazer um reality show dele no passado, mas declinou do convite por falta de material suficiente.
“Eles não conseguiam acreditar que minha vida era tão normal quanto é”, afirmou certa vez durante entrevista ao jornal Las Vegas Review-Journal.
A condição dele era causada pelo gigantismo, que provoca crescimento excessivo. A altura foi um fator que moldou suas interações sociais desde quando ele ainda era criança.
“Nunca tive ninguém por perto que tivesse 7 ou 8 anos com quem eu pudesse conversar e me ajudar a aprender a lidar com isso”, disse George ao New York Times em 1982. “Mas gosto de estar perto de pessoas esse é o preço que tenho que pagar.”
Por 14 anos, ele trabalhou como xerife assistente em Norfolk, Virgíni, seu estado natal. Depois, conseguiu um papel na série na série de terror “American Horror Story” como um fantasma gigante, em 2014.
Motivado pela diferença física, George também já foi palestrante em escolas de ensino fundamental para lutar contra o bullying nas escolas americanas. “Sendo tão alto, é difícil viver uma vida normal. Mas sempre senti que a vida é um desafio para todos.”