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Fumaça Branca à espera: Igreja se reúne para escolher novo Papa

Com a morte do Papa Francisco aos 88 anos, em 21 de abril, a Igreja Católica se prepara para um dos momentos mais solenes de sua tradição: a escolha de seu novo líder.

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Com a morte do Papa Francisco aos 88 anos, em 21 de abril, a Igreja Católica se prepara para um dos momentos mais solenes de sua tradição: a escolha de seu novo líder.
Com a morte do Papa Francisco aos 88 anos, em 21 de abril, a Igreja Católica se prepara para um dos momentos mais solenes de sua tradição: a escolha de seu novo líder. Foto: Vatican News

Com a morte do Papa Francisco aos 88 anos, em 21 de abril, a Igreja Católica se prepara para um dos momentos mais solenes de sua tradição: a escolha de seu novo líder. O conclave — reunião secreta dos cardeais — terá início em 7 de maio, na Capela Sistina, e deve seguir até o dia 11, segundo informou a Santa Sé.

A palavra conclave vem do latim cum clavis (“com chave”), remetendo ao isolamento dos cardeais durante o processo de votação. Durante os dias de deliberação, eles permanecem reclusos e sem contato com o mundo exterior, hospedados na Casa Santa Marta — a mesma em que Francisco escolheu viver ao invés do Palácio Apostólico.

Quem pode votar e ser eleito?

Embora qualquer homem católico possa, em teoria, ser escolhido, desde 1379 apenas cardeais com menos de 80 anos participam da votação — e são os únicos eleitos. Dos 252 membros do Colégio de Cardeais, 133 estão aptos a votar. Para ser escolhido papa, o candidato precisa receber ao menos 89 votos (dois terços do total).

Participação brasileira

Sete cardeais brasileiros vão participar da votação:

  • Dom Odilo Pedro Scherer
  • Dom Orani João Tempesta
  • Dom Sérgio da Rocha
  • Dom João Braz de Aviz
  • Dom Paulo Cezar Costa
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner
  • Dom Jaime Spengler

Como é o processo?

O conclave começa com uma missa na Basílica de São Pedro, seguida de procissão à Capela Sistina, onde os cardeais fazem juramento de sigilo. Eles então iniciam as votações, que podem ocorrer até quatro vezes por dia, em sessões pela manhã e à tarde.

As cédulas são preenchidas manualmente e depositadas em uma urna. Se não houver consenso, as cédulas são queimadas com substâncias que geram fumaça preta — sinal de que ainda não há papa. Quando o escolhido alcança os votos necessários, a fumaça é branca, anunciando ao mundo a eleição do novo pontífice.

Após aceitar a eleição, o novo papa escolhe seu nome, veste os paramentos papais na “Sala das Lágrimas” e é apresentado à multidão com o anúncio tradicional: Habemus Papam.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.