A França vai reforçar a segurança ao redor dos museus após o roubo de joias no Louvre, neste domingo, 19. Ao menos sessenta investigadores da polícia francesa tentam encontrar os ladrões de joias do período imperial do país. O local permanece fechado nesta segunda-feira, 20.
A hipótese é de que um grupo de crime organizado planejou e executou o assalto, que chamou a atenção do mundo e obrigou o fechamento do Louvre pelo segundo dia consecutivo.
“O que é certo é que falhamos”, admitiu na rádio France Inter o ministro da Justiça, Gérald Darmanin, para quem esse fato projeta “uma imagem muito negativa” do país.
Segundo a AFP, uma das peças roubadas, a coroa de diamantes e esmeraldas da imperatriz Eugênia, foi encontrada ainda no domingo nas proximidades do museu em Paris.
Ladrões experientes
O ministro do Interior, Laurent Nuñez, afirmou que a operação foi executada por ladrões “experientes” e mencionou que poderiam ser “estrangeiros” e que “possivelmente” sejam conhecidos por ações semelhantes.
O Ministério Público da França investiga o caso e tenta entender como os ladrões conseguiram realizar a ação sem serem vistos pela segurança do museu. De acordo com a promotoria, os criminosos levaram oito peças, incluindo uma coroa, um colar, brincos e um broche.
O roubo mostra a vulnerabilidade de um dos mais icônicos museus do mundo e levanta questões sobre a segurança de patrimônios culturais e históricos.
Detalhes das joias roubadas
Entre as peças roubadas, destaca-se uma coroa com safiras e quase 2.000 diamantes, além de um colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes, pertencentes à rainha consorte Maria Amélia.
Também foram levados um colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes. Outro item significativo é um broche da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, adquirido pelo Louvre em 2008 por € 6,72 milhões (aproximadamente R$ 42,2 milhões).
Com informações da AFP / Estadão
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Editado por Débora Costa