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Disque Denúncia pede informações sobre menino desaparecido na Argentina

Disque Denúncia pede informações sobre menino desaparecido na Argentina

O Disque Denúncia do Rio de Janeiro divulgou um cartaz em busca de informações sobre o paradeiro de Loan Danilo Peña, menino argentino cujo desaparecimento está envolto em mistério no país vizinho.
A criança sumiu em 13 de junho, durante um almoço com a família. Loan teria saído para colher laranjas com alguns parentes e não voltou para a casa da avó, onde o almoço era realizado.
Uma das hipóteses da polícia é de que o menino foi traficado para o Brasil. A localidade na qual ele desapareceu, em um povoado de Corrientes, na Argentina, fica a pouco mais de 200 quilômetros da fronteira com Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
Loan também foi procurado na Colômbia. A foto de uma criança parecida com Loan em um shopping de Barranquila fez com que a justiça local fosse acionada. A polícia colombiana, porém, descartou a possibilidade, informando que a criança em questão era um menino de dois anos.
No Brasil, quem tiver informações sobre a criança pode acionar o Disque Denúncia. O acionamento pode ser feito pelos números (21) 22531177, 0300 253 1177 (interior) ou para o WhatsApp Desaparecidos +55 21 +5(21) 98849-6254.
Versão sobre o desaparecimento do menino é questionada pela polícia. A primeira notificação sobre o desaparecimento informava que o menino se perdeu ao sair com o tio, um casal de amigos da família e outras crianças em um pomar de laranjas.
Após as primeiras investigações, a polícia levantou a suspeita de que o menino tenha sido sequestrado. Ele teria sido colocado em um carro por um dos casais presentes no local e entregue a um grupo criminoso que praticaria tráfico humano.
Seis pessoas estão presas por suspeita de envolvimento com o desaparecimento. Entre elas estão três adultos que saíram com o menino para colher laranjas antes de ele desaparecer e um casal que participou do almoço e foi “incriminado” por cães farejadores que detectarem o cheiro do menino no carro deles. O último preso é um comissário da polícia, suspeito de atrapalhar as investigações.

 

*SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)