VIOLÊNCIA

Brasileira diz que levou pedrada na cabeça e foi xingada em Portugal

Uma mulher brasileira diz ter sido atingida na cabeça por uma pedra arremessada de uma janela na cidade do Porto, em Portugal.

Brasileira diz que levou pedrada na cabeça e foi xingada em Portugal Brasileira diz que levou pedrada na cabeça e foi xingada em Portugal Brasileira diz que levou pedrada na cabeça e foi xingada em Portugal Brasileira diz que levou pedrada na cabeça e foi xingada em Portugal
Uma mulher brasileira diz ter sido atingida na cabeça por uma pedra arremessada de uma janela na cidade do Porto, em Portugal.
Uma mulher brasileira diz ter sido atingida na cabeça por uma pedra arremessada de uma janela na cidade do Porto, em Portugal. Foto: Reprodução/Threads: Gabriela Johann

Uma mulher brasileira diz ter sido atingida na cabeça por uma pedra arremessada de uma janela na cidade do Porto, em Portugal. O caso teria ocorrido na quarta-feira (25).

De acordo com a vítima, a chef de cozinha Gabriela Johann, a agressão ocorreu quando ela e uma amiga circulavam pelas ruas do bairro Cedofeita e um homem gritou exigindo que elas falassem mais baixo.

“Em certa altura, ouvi um grito vindo de uma janela dizendo: ‘Fala baixo, vaca’. Eu, sem pestanejar, olhei para o homem que estava numa janela do primeiro andar da rua e respondi: ‘Não vou falar!'”, escreveu Gabriela nas redes sociais. “Quase que no mesmo segundo esse homem atirou uma pedra imensa contra nós que acertou em cheio a minha cabeça. Ele rapidamente fechou a janela e sumiu”, continuou a chef, que tem um restaurante e mora em Porto há mais de três anos.

Gabriela procurou ajuda médica quando percebeu o sangramento causado pelo ferimento e precisou levar cinco pontos. Suas roupas ficaram manchadas de sangue.
A amiga de Gabriela também se feriu ao tropeçar sobre um patinete elétrico na hora do ataque.

Reação e Primeiros Socorros

Gabriela disse que gritou pedindo ajuda de policiais e de uma ambulância e afirmou ter recebido os primeiros socorros de um médico transeunte enquanto aguardava o atendimento. “Felizmente, muitas pessoas boas pararam para nos ajudar. Eu não conseguia nem digitar no celular”, acrescentou. Uma tomografia indicou que não houve lesões internas.

Ela disse que já registrou uma queixa-crime sobre o caso, e caracterizou o agressor como um homem velho, calvo e com sobrepeso.
A chef disse também que a dor da agressão é mais psicológica do que física. Ela contou ter passado pela rua no dia seguinte e visto gotas de sangue seco no lugar onde sofreu o ferimento.

Impacto Emocional e Reflexões sobre Segurança

“Senti ódio de estar aqui em Portugal“, disse Gabriela, que citou a procura por segurança como motivo para ter se mudado para o país. “Nunca antes na minha vida passei por nada parecido no Brasil.”