ITAMARATY

Autópsia de Juliana Marins deve ocorrer na noite desta quarta (25)

A autópsia de Juliana Marins, 26, encontrada morta na Indonésia, deve ser feita na noite desta quarta-feira (25), manhã de quinta no país asiático, segundo integrantes do Itamaraty.

Autópsia de Juliana Marins deve ocorrer na noite desta quarta (25) Autópsia de Juliana Marins deve ocorrer na noite desta quarta (25) Autópsia de Juliana Marins deve ocorrer na noite desta quarta (25) Autópsia de Juliana Marins deve ocorrer na noite desta quarta (25)
 A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava presa a cerca de 650 metros de profundidade após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, morreu.
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava presa a cerca de 650 metros de profundidade após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, morreu.

A autópsia de Juliana Marins, 26, encontrada morta na Indonésia, deve ser feita na noite desta quarta-feira (25), manhã de quinta no país asiático, segundo integrantes do Itamaraty.
O corpo da publicitária foi resgatado na manhã desta quarta, pelo horário brasileiro. O exame deve esclarecer a exata causa da morte.

Juliana havia caído no local na sexta-feira (20) enquanto fazia uma trilha para alcançar o cume de um vulcão no monte Rinjani.

Ela foi localizada com vida, mas o resgate só a alcançou nesta terça-feira (24), quando já estava morta.

“Felizmente, graças a Deus, a equipe conjunta da SAR finalmente conseguiu resgatar [o corpo de] Juliana de Souza Pereira Marins”, informou o perfil da polícia local.

Segundo o órgão, o corpo seria levado para o hospital Bhayangkara Polda NTB.

“Esta missão é uma prova da sinergia e dureza da equipa SAR indonésia. Obrigado à comunidade pelas orações e apoio. Que este evento seja um lembrete da importância da vigilância para desfrutar da natureza”, publicou o órgão.

O drama começou na sexta, depois de Juliana cair durante a trilha que fazia para chegar até o cume do vulcão, na ilha de Lombok. Segundo a família, ela teria relatado que estava cansada durante o trajeto que levaria três dias, e o guia teria dito para ela descansar enquanto o grupo seguiu caminhando. Sozinha, a brasileira teria caído em um local íngreme, de difícil acesso.
As equipes de busca foram reforçadas após críticas da família. Os governos da Indonésia e do Brasil se mobilizaram e anunciaram ações para tentar salvar a turista. O resgate gerou comoção nas redes sociais.

Apenas nesta segunda-feira (23), Juliana foi localizada com ajuda de um drone térmico. Ela estava presa em um penhasco rochoso e visualmente imóvel, de acordo com a direção do parque onde fica a trilha. O local era de difícil acesso tanto para alpinistas quanto por helicóptero, e as buscas tiveram de ser paralisadas diversas vezes por conta do tempo ruim.

TRILHA É CONSIDERADA DIFÍCIL

A trilha seguida por Juliana até o vulcão Rinjani é uma das mais populares do país asiático. A 3.726 metros de altitude, o monte está localizado na ilha de Lombok e é o segundo maior do país.

O trajeto até o cume do vulcão pode levar até quatro dias, segundo informações do Parque Nacional do Monte Rinjani e de agências de montanhismo locais.

A vista de cima do vulcão Rinjani é uma das principais atrações do Parque Nacional do Monte Rinjani, área preservada de 41 mil hectares que atrai turistas de todo o mundo. Dentro do monte, a caldeira do vulcão, com mais de 50 quilômetros quadrados, guarda o lago Segara Anak, uma fonte termal natural.

É possível chegar ao local por duas cidades, Senaru e Sembalum.
Para fazer a trilha, os visitantes precisam de um alto nível de preparo físico, diz o parque, acrescentando, em sua página oficial, que visitantes já morreram por não seguirem as recomendações e preparos sugeridos.

Normalmente, a escalada até o entorno da cratera dura dois dias e uma noite —trajeto que seria feito por Juliana, mas também é possível fazer a caminhada com até quatro dias e duas ou três noites de duração.

Agências locais oferecem o serviço de guia para grupos de diferentes tamanhos. Durante o trajeto, há postos na região para descanso e alimentação. A brasileira teria contratado uma empresa local chamada Ryan Tour.