JUSTIÇA

Ministério Público da Espanha decide recorrer após absolvição de Daniel Alves

Alves havia sido inocentado após análise do caso, mas a promotoria espanhola entendeu que há elementos para contestar a decisão.

Ministério Público da Espanha decide recorrer após absolvição de Daniel Alves Ministério Público da Espanha decide recorrer após absolvição de Daniel Alves Ministério Público da Espanha decide recorrer após absolvição de Daniel Alves Ministério Público da Espanha decide recorrer após absolvição de Daniel Alves
Alves havia sido inocentado após análise do caso, mas a promotoria espanhola entendeu que há elementos para contestar a decisão.
Alves havia sido inocentado após análise do caso, mas a promotoria espanhola entendeu que há elementos para contestar a decisão. Foto: Divulgação

Ministério Público da Espanha anunciou que vai recorrer da decisão que absolveu o ex-jogador Daniel Alves em um processo judicial. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (02/04) e repercutiu no mundo do esporte.

Alves havia sido inocentado após análise do caso, mas a promotoria espanhola entendeu que há elementos para contestar a decisão. O recurso será enviado a uma instância superior para reavaliação.

O caso tem chamado atenção da mídia internacional, já que o brasileiro é uma das maiores lendas do futebol mundial, com passagens por clubes como Barcelona, Paris Saint-Germain e Juventus.

REVIRAVOLTA

Daniel Alves, que havia sido solto mediante fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 6,2 milhões) enquanto aguardava a apelação, agora pode deixar a Espanha. O tribunal revogou a proibição de viagem, a ordem de restrição e a obrigação de pagamento de indenização.

A decisão judicial questionou a alegação da suposta vítima de que teria seguido Alves ao banheiro por receio de que seus amigos os acompanhassem, considerando a versão “não razoável”. Segundo o tribunal, a mulher teria entrado voluntariamente na área do banheiro para estar com o jogador em um ambiente mais reservado.

O parecer também destacou que as imagens das câmeras de segurança não foram conclusivas para determinar se houve consentimento na interação que ocorreu em seguida.