E AGORA, LEÃO?

Há vida sem Daniel Paulista no Remo? Quem vem de lá? Jorge Jesus?

Ainda não é possível mensurar os estragos que podem ser causados pela saída repentina de Daniel Paulista do Remo.

Há vida sem Daniel Paulista no Remo? Quem vem de lá? Jorge Jesus? Há vida sem Daniel Paulista no Remo? Quem vem de lá? Jorge Jesus? Há vida sem Daniel Paulista no Remo? Quem vem de lá? Jorge Jesus? Há vida sem Daniel Paulista no Remo? Quem vem de lá? Jorge Jesus?
Ainda não é possível mensurar os estragos que podem ser causados pela saída repentina de Daniel Paulista do Remo.
Ainda não é possível mensurar os estragos que podem ser causados pela saída repentina de Daniel Paulista do Remo. Foto: Samara Miranda/Remo

Ainda não é possível mensurar os estragos que podem ser causados pela saída repentina de Daniel Paulista do Remo. O treinador vinha fazendo um bom trabalho ao longo de 14 jogos, montou um time sólido, que ficou invicto na Série B até a décima rodada e foi campeão paraense. E, num piscar de olhos, com alguns bons cifrões de um PIX recheado, o treinador decidiu abandonar o projeto e pular do barco azulino.

Trocou o certo pelo duvidoso? O tempo vai dizer. Caso permanecesse, teria uma boa chance de escrever seu nome na história do clube remista, principalmente se conseguisse levar o time ao acesso para a Série A — algo que hoje é um sonho possível, devido à posição da equipe na classificação da Segundona.

Mas, ao optar por estar na mesma Série A no combalido e candidíssimo ao rebaixamento Sport Recife, Daniel corre o risco de ter sua imagem chamuscada de vez no Leão da Ilha, onde é venerado pela torcida.

E aí vem a máxima: nunca volte ao lugar onde você um dia foi feliz. A chance de refazer a história e sepultar algo bom deixado ali é considerável. O tempo dirá se Daniel fez a melhor escolha ou se, no fim da estrada, estará na cova dos leões — como na Bíblia.

O Remo após a saída de Daniel Paulista

Já o Remo precisa ser cirúrgico na escolha do novo técnico, sabendo que quem vier vai encontrar um time bem montado e que precisa apenas de alguns ajustes pontuais. Em resumo: não inventar muito.

Duro será escolher um profissional dando mole no mercado. Vai ser mais fácil pegar a grana da multa paga pelo Sport para tirar o treinador de alguma equipe por aí. Ou quem sabe já aproveitar que o Marcos Braz está por aí e tentar uma proposta mirabolante para trazer o português Jorge Jesus, que está desempregado?

Brincadeiras à parte, vamos aguardar os próximos passos.

Voltamos a qualquer momento…

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.