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Gerson Nogueira: Leão leva susto, mas segue 100%

Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Leão leva susto, mas segue 100%

Foi a melhor performance do Remo até agora no Parazão, basicamente pelo que fez nos primeiros 45 minutos, quando teve boa produção ofensiva e foi bastante eficiente. Além do acerto na troca de passes, soube tirar proveito da marcação deficiente do Cametá no meio e na zaga. Na etapa final, o desgaste físico fez a equipe baixar suas linhas de marcação, permitindo a pressão do visitante.

Em ritmo forte, o Remo abriu o placar aos 21 minutos. Em boa manobra de Diego Tavares, a bola chegou a Lucas Mendes, que cruzou rasteiro para a finalização de Fabinho. Aos 24’, Lucas voltou a ser acionado e botou a bola na cabeça de Richard Franco, que desviou para as redes.

O Remo era absoluto, distribuía a bola com rapidez e não encontrava resistência na transição ofensiva. Aos 38’, veio o terceiro gol. Em nova investida de Lucas Mendes, acionado por Richard Franco, a bola chegou até Fabinho, que tocou para as redes.

O Cametá descontou com um pênalti presenteado por Pablo Roberto, o confuso volante que às vezes aparece bem na armação, mas de vez em quando é capaz de jogadas absolutamente irresponsáveis. Em lance controlado na área do Remo, ele se precipitou e cometeu uma falta desnecessária. Pilar cobrou e marcou.

O 2º tempo começou sob certo domínio do Cametá, que explorava os lados do campo, com Alexandre, Rairo e Pilar. Marcão acertou um cabeceio na trave e, aos 25 minutos, chegou finalmente ao segundo gol num disparo forte de Pilar que desviou no zagueiro Diego Guerra.

Muito recuado, o Remo aceitava a pressão. Por alguns minutos, a torcida ficou apreensiva, temendo o empate. Uma confusão generalizada paralisou o jogo por cinco minutos e resultou na expulsão de Rian e Lucas Mendes.

Marcelo Cabo trocou Pablo, Diego Tavares, Pedro Victor e Richard Franco por Paulinho Curuá, Ronald, Rodriguinho e Pingo, a fim de conter a queda que o time apresentava. Deu resultado. Curuá e Pingo entraram muito bem na partida, equilibrando as ações e levando o Leão à frente.

Em cruzamento perfeito, aos 49’, Pingo acionou Fabinho entre os zagueiros. O atacante testou de cima para baixo, como rezam os manuais, e deu números definitivos ao jogo, fechando a vitória em 4 a 2.

Papão mostra poder de reação em vitória sobre o Japiim

Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Em confronto bem movimentado, na noite de sábado, o Paysandu passou pelo Castanhal, marcando 2 a 1, de virada. O visitante chegou assustando. Aos 7 minutos, Wander mandou a bola na área e o lateral Jefferson Murillo complementou para o fundo do barbante. Dois minutos depois, um cruzamento sob medida de Bruno Alves propiciou o empate: Mário Sérgio se antecipou à zaga e desviou para as redes.

O Castanhal seguiu rondando a área e Gui Campanha quase fez o segundo gol, aos 17’. Mas, ainda no primeiro tempo, o PSC concretizou a virada, através de um disparo forte de Bruno Alves da entrada da área, aos 29’. O gol expôs o entrosamento entre os dois atacantes do Papão. Mário Sérgio fez um corta-luz e deixou Bruno livre para fuzilar.

No 2º tempo, o jogo ficou mais ríspido. Mesmo assim, o PSC criou boas chances para ampliar. Aos 3 minutos, Bruno Alves recuperou a bola e lançou Vicente, que disparou para fora.

Aos 22’, foi a vez de João Vieira experimentar de fora da área. O Castanhal chegou perto do empate aos 34’, com Bruno Henrique cobrando falta com muito perigo. Jimenez e Juan Pitbull desperdiçaram ainda duas boas situações no ataque do Papão.

A atuação do PSC foi dentro da expectativa, embora com o erro defensivo inicial que quase complicou os planos da equipe. O lado positivo foi a demonstração de capacidade reativa, virando o placar ainda na etapa inicial sem permitir que o jogo ficasse complicado.

Águia salta para o 3º lugar e Lusa quebra jejum

A tábua de classificação do Parazão sofreu alterações importantes depois da quarta rodada, disputada neste fim de semana. A Tuna finalmente ganhou a primeira no campeonato e entrou para o G8 ao marcar 1 a 0 sobre o Caeté, sábado, no Souza. A vitória põe a Lusa na quinta colocação.

O Tapajós venceu o clássico santareno por 3 a 2 e entregou a lanterna ao Itupiranga, derrotado pelo Águia. O Azulão marabaense deu um salto na tabela, assumindo a terceira posição, agora com sete pontos.

Independente e Bragantino empataram (2 a 2) e permanecem na mesma situação aflitiva. O Tubarão é o 10º e o Galo Elétrico estacionou na 11ª colocação, com apenas um ponto. Por conta disso, dispensou o técnico Léo Goiano – substituído por Sinomar Naves.

Papel decisivo do apito (e do VAR) no clássico carioca

O clássico entre Botafogo x Flamengo é historicamente maltratado por arbitragens desastrosas. O de sábado, em Brasília, não foi diferente. Erros do VAR em lances contra o Fogão tornaram a partida tumultuada na maior parte do tempo, culminando com a expulsão de três botafoguenses.

A jogada mais ilustrativa da inépcia do apitador foi a jogada em que Matheus Nascimento foi puxado e derrubado na área. Um pênalti claro, que foi ignorado pela arbitragem e pelo VAR. É improvável que, se o lance fosse em favor do Fla, o critério interpretativo seria o mesmo.

O destempero dos jogadores do Botafogo teve muito a ver com as trapalhadas do homem do apito, mas não pode ser contemporizado.