COM UM A MAIS? NEM PARECIA

Faltou tudo: coragem, repertório e ambição no Remo

Covarde, sem repertório e excessivamente respeitoso com o adversário, o Clube do Remo perdeu uma grande oportunidade de retornar ao G4 .

Covarde, sem repertório e excessivamente respeitoso com o adversário, o Clube do Remo perdeu uma grande oportunidade de retornar ao G4
Covarde, sem repertório e excessivamente respeitoso com o adversário, o Clube do Remo perdeu uma grande oportunidade de retornar ao G4

Covarde, sem repertório e excessivamente respeitoso com o adversário, o Clube do Remo perdeu uma grande oportunidade de retornar ao G4 da Série B neste sábado (23), ao empatar em 0 a 0 com o Coritiba, fora de casa. Mesmo jogando com um homem a mais durante quase todo o segundo tempo, o time remista foi anulado em campo e correu sérios riscos de sair derrotado.

O empate, garantido mais pela ruindade da arbitragem do que por mérito azulino, acabou sendo um lucro diante do desempenho fraco e sem ambição do Leão. Muito pouco para quem ainda sonha com o acesso à elite do futebol brasileiro.

O Remo foi tímido, recuado e parecia satisfeito com o empate. Respeitou demais um líder que, embora regular, está longe de ser imbatível. A equipe se apequenou e abdicou de vencer — um erro grave para quem está na briga por vaga no G4.

Se a diretoria azulina está confortável em ver o time apenas “cumprindo tabela” até o fim da competição, tudo bem. Mas se ainda há qualquer pretensão de acesso, é hora de repensar o projeto — inclusive o comando técnico. Porque, do jeito que está, o próximo tropeço — agora diante do Criciúma, em casa — parece questão de tempo.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.