A coluna prometeu no último domingo falar sobre o que tem de bom em Holambra, São Paulo. Com certeza, você já ouviu falar na Cidade das Flores ou ao menos já admirou algum arranjo que tem origem no aprazível município do interior paulista.
Holambra tem seu nome da junção de três palavras: Holanda, América e Brasil. Colonizada por holandeses que primeiro apostaram na produção leiteira, mas depois descobriram que a vocação da cidade era mesmo a floricultura, a cidade é um verdadeiro jardim e está localizada a cerca de 40 minutos de Campinas, de onde chegam ao menos quatro voos diretos de Belém diariamente. Ou seja, estamos distantes aproximadamente quatro horas (entre avião e trecho rodoviário) daqueles campos floridos que são um verdadeiro cartão-postal e enchem os olhos dos visitantes.
A distância é tão curta que para se deslocar de ônibus de Campinas até lá os ônibus urbanos cobram cerca de R$ 8 o trecho. Ao chegar em Holambra, a impressão que se tem é de se estar numa cidade cenográfica, onde tudo é bonito, a começar pelo pórtico de boas-vindas.
Basta puxar conversa com os moradores locais que logo o turista é orientado. “Vá caminhando por aqui, que você vai bater no Moinho dos Povos Unidos, nossa principal atração”, propaga a simpática senhora que orientou o colunista. A bem da verdade, se você está com um bom preparo físico, ou ao menos regular, basta calçar um bom tênis, uma roupa confortável e desbravar Holambra a pé. As atrações ficam pertinho umas das outras, apenas os parques com aqueles campos de flores famosos ficam um pouco mais distantes, mas nada que ultrapasse dois a três quilômetros de distância.
No centrinho da cidade chama a atenção o enorme moinho, que pode ser conhecido internamente por R$ 16 e dá direito a uma vista deslumbrante de todo o município, e ainda conhecer uma lojinha com lembranças como bonés e réplicas da construção.
Do moinho, é como seguir a estrada de tijolos amarelos de Oz. Aí você vai bater na rua do Corredor dos Guarda-Chuvas; no Deck do Amor, onde os casais prendem cadeados com os seus nomes em juras de amor eterno, tal qual em Paris. E se não tiver o cadeado, ele pode ser comprado por R$ 20 e o vendedor grava os nomes na hora!
Mais adiante se chega à Praça dos Pioneiros, com seus canteiros floridos. Ande mais um pouco e a sorveteria tem o Gelato de Rosas, uma espécie de sorvete feito com pétalas de rosas. Uma delícia! Aí é só seguir em frente e conhecer o belo Parque Van Gogh, com chalés, lago, aves e várias réplicas de telas do pintor. Imperdível!
Do meio da tarde em diante, chame um táxi – Uber ainda é artigo de luxo por lá – e peça para ir ao Bloemen Park. O local tem os famosos campos de flores – roseiras, girassóis, lavanderias e uma infinidade de outras plantas que encantam qualquer um. O ingresso custa R$30 e se pagar uma taxa de R$ 120 ainda tem direito a fazer um book fotográfico. Alô meninas de 15! Holambra é assim, aconchegante, bela e colorida. Um lugar para se admirar o que a natureza tem de melhor! Bom domingo!
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