O Pará registra o maior número de pessoas com inscrição confirmada para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) da região Norte e o 6º maior de todo o Brasil. Dos mais de 2,14 milhões de pessoas que fizeram o pagamento da taxa ou tiveram direito à isenção no país, 118,8 mil vivem no estado. Os dados fazem parte do balanço final das inscrições do CPNU, anunciado na sexta-feira, 23 de fevereiro, pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
São Paulo, onde mais de 228 mil pessoas estão aptas para participar do processo seletivo, está no topo da lista dos estados com mais inscritos. O Pará ocupa a 6ª posição nesta sequência. Quando a análise leva em conta a relação entre o número de pessoas com mais de 18 anos com inscrições confirmadas e a população total do estado, o Pará cai para a 11ª posição, com 1,89% de inscritos.
A capital paraense também aparece no 6º lugar entre os vinte municípios com mais inscritos confirmados. No total, 57.315 pessoas realizaram o pagamento ou tiveram direito à isenção da taxa em Belém.
Em todo Brasil, os candidatos estão em 5.555 dos 5.570 municípios do país — ou 99,7% do total. Dos mais de 2,14 milhões de candidatos aptos a prestar as provas, as mulheres representam 56% do total (1,2 milhão), enquanto os homens somam 44% (938 mil).
As provas serão aplicadas em 220 cidades, nas 27 unidades da Federação, no dia 5 de maio. No Pará, as provas do CPNU serão aplicadas nas cidades de Altamira, Ananindeua, Belém, Bragança, Breves, Cametá, Itaituba, Marabá, Monte Alegre, Oriximiná, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Santana do Araguaia, Santarém, São Félix do Xingu e Tucuruí.
COTAS – No caso das inscrições confirmadas de candidatos que solicitaram cota, a maior parte foi preenchida por pessoas negras (420.793). Na sequência aparecem as pessoas com deficiência (45.564) e indígenas (10.444). No caso das pessoas que solicitaram Atendimento Especial, como as lactantes, elas chegaram a 54.219.
“Lembrando que, no caso indígena, vale para os concursos da Funai (Fundação Nacional do Índio). Para os demais concursos, a gente tem cotas para pessoas negras e para pessoas com deficiência. Para a gente foi um grande sucesso”, avaliou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.