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Encontro "Conexões" reflete temas sobre gestão e tecnologias em condomínios

Em Belém do Pará, estima-se que 25% da população, o que equivale a aproximadamente 350 mil pessoas, vive em condomínios.

Divulgação/Canopus
Divulgação/Canopus

Em busca de conforto e segurança muitas pessoas têm encontrado nos condomínios fechados uma solução perfeita de moradia, que reúne ainda diversos atributos, em especial, para os mais exigentes. Em Belém do Pará, estima-se que 25% da população, o que equivale a aproximadamente 350 mil pessoas, vive em condomínios, segundo o Sindicato da Habitação (SINDCON Pará). Segundo o órgão, a cidade possui 60 mil unidades habitacionais e comerciais em condomínios. Para tratar sobre temas ligados a condomínios, ocorreu no último sábado o encontro Conexões, que reuniu cerca de 120 pessoas no Holiday Inn Hotel em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

O evento “Conexões” é voltado para síndicos, gestores, conselheiros, e visa reunir esse público para debater, trocar ideias e se atualizar na área. É o que explica a diretora de comunicação do evento, Melissa Noguchi. “A proposta do Conexões é conseguir reunir todo esse público para trocar ideias e até para atualizar conhecimento relacionado ao tema. É um ramo que tem crescido significativamente, na região metropolitana, então é importante e necessário que a gente também tenha esses momentos de debate”.

A programação aborda gestão, comunicação, mudanças climáticas, com foco na COP-30 e aquecimento global, inteligência artificial e soluções como reaproveitamento de água, reciclagem, energia solar e hortas comunitárias, buscando preparar os condomínios para as mudanças climáticas na Amazônia. “A importância do evento reside na criação de conexões entre os participantes”, diz Melissa Noguchi.

O grande desafio nessa área é de comunicação, diz o síndico profissional Arthur Júnior, que atua há oito anos em uma administradora de condomínios. “Estamos nesse cargo para cuidar do lar das pessoas e não para guerrear com ninguém. Então essa falta de comunicação adequada é um desafio. Ser síndico é ser responsável civil, criminal, ambiental, tributário, então as responsabilidades são pesadas. Hoje os condomínios precisam desse serviço para garantir o mínimo necessário”, diz ele, afirmando que o encontro é um momento de reforçar esse tipo de informação e de cuidado com o bem-estar do próximo.

Luana Santos também participou do encontro Conexões. Ela é síndica moradora há dois anos e destacou a relevância das palestras para seu aprendizado, especialmente sobre prestação de contas, saúde mental, legalidade e as responsabilidades do síndico. “Nas palestras, aprendi sobre prestações de contas, saúde mental dos condôminos e síndicos, além do tema da legalidade. É muito complexo ser síndico de um condomínio porque nosso papel abrange várias áreas, tanto na gestão com as pessoas e gestão condominial, quanto no relacionamento interpessoal com os moradores, principalmente para quem é síndico morador igual a mim”, explicou ela.