Nesta semana, dois clubes nordestinos, mais precisamente de Alagoas, ensinaram ao futebol paraense como se ganha dinheiro sem fazer grandes malabarismos. Apenas usaram a estratégia ao seu favor, além, claro, da força das duas massas no Rei Pelé.
A primeira grande zebra da semana foi o CSA. O time alvi-azul tirou o Grêmio da Copa do Brasil dentro do estádio tricolor, em Porto Alegre. A equipe alagoana venceu a partida de ida e sustentou o 0 a 0 no campo do adversário, temido por ser um dos times mais copeiros do País. Independente da fama, foi lá e destronou os reis dos pampas.
Logo depois, o CRB pegou o Santos de Neymar e cia. e tirou para fazer graça também. Empatou na Vila, manteve o empate em Maceió e levou a decisão para os penais. E brilhou. Meteu no bolso, como o CSA, R$ 3,6 milhões apenas por avançar para as oitavas.
Lições dos clubes nordestinos
Ambos tiraram dois gigantes do caminho. Times que disputam a elite. O CSA tenta sair da Série C e o CRB faz uma campanha honesta e segura na Segundona até aqui, com chances de acesso.
A lição que fica para Remo e Paysandu: levem mais a sério torneios de tiros curtos como a Copa do Brasil. É rentável e dá visibilidade. Não elejam a Copa Verde como prioridade. Não paga nada, tem um status vazio que só ilude, que não dá nada vantajoso em troca. Não quer dizer que assim irão chegar às finais. Lógico que isso é quase impossível, mas dá para fazer menos vexame. E de parabéns CSA, CRB e o novato Retrô, que entrou nessa também.
Voltamos a qualquer momento…