
Três dias após conquistar o inédito título da Champions League, o PSG já iniciou o processo de reformulação e começou a preparar a “barca” de saídas do elenco. Isso demonstra como o profissionalismo é levado a sério em clubes que se valorizam e projetam um futuro promissor — algo que, historicamente, tem feito falta no futebol brasileiro.
Neste ano, o Paysandu conquistou o pentacampeonato da Copa Verde. O resultado obtido em campo contra o Goiás acabou iludindo parte da torcida e fez a diretoria “passar pano”, perdendo uma excelente oportunidade de renovar o elenco e promover as trocas necessárias. Na empolgação do título, tudo foi mantido como estava — e não adiantou. O time foi eliminado precocemente da Copa do Brasil e segue sem vencer na Série B após dez rodadas. Diante da má fase, a diretoria se viu obrigada a demitir o técnico Luizinho Lopes, o segundo treinador da temporada.
Não havia outra alternativa, até porque o próprio Luizinho não se ajudou. Os números jogaram contra ele, e sua saída, após a derrota para o Criciúma na segunda-feira (dia 2), foi inevitável. Talvez, se alguma atitude drástica tivesse sido tomada ainda no embalo da conquista da Copa Verde, também não houvesse garantia de sucesso na Segundona. Mas algo precisava ser feito.
Copa Verde e Parazão como parâmetros
Ano após ano, volta aquela velha certeza: certas competições não podem servir de parâmetro para avaliar a real capacidade de um time. Isso vale tanto para a Copa Verde quanto para o Parazão.
Principalmente para clubes que têm na Série B a grande prioridade do ano. A competição é traiçoeira, mesmo sem um “bicho-papão” declarado nesta temporada. Fica a lição — quem sabe ela não seja lembrada no ano que vem?
Voltamos a qualquer momento…