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Chapéu histórico: O caso da dupla que ia para a Curuzu e foi parar no Baenão

Nos últimos dias, o Paysandu abriu a chapelaria e começou a anunciar jogadores que estavam na mira do rival, o Clube do Remo, que pretendia ter alguns valores de fora como reforços na temporada 2025. Um desses alvos anunciados na Curuzu o lateral-direito PK, do Vitória. Ele esteve perto de fechar com o Remo, mas atravessou a Almirante Barroso e fechou com o Papão por empréstimo.

As travessias são constantes e remontam há muitos anos nessa disputa envolvendo Remo e Paysandu. E algumas são célebres e até duvidosas diante das manobras que foram feitas até a concretização da ‘talaricagem’ no rol das negociações.

Em 1994, ocorreu o fato mais inusitado que se tem conhecimento. O Paysandu namorou e anunciou noivado com dois jogadores de relativo sucesso no futebol maranhense: o volante Hélio Maranhense e o zagueiro Hélio Carioca. Os dois foram indicados ao Remo pelo técnico Givanildo Oliveira. O Paysandu soube, e contratou a dupla. O Remo não se deu por vencido e levou a forra como situação de honra.

Os dois foram interceptados no meio caminho por um dirigente do Remo, levados até o sítio do presidente remista, Raimundo Ribeir, fecharam com o clube e se dirigiram a um hotel de Belém. No dia seguinte, o caso estourou. O caso foi contado pelo então diretor de futebol do Leão à época, Sérgio Dias. Os dois jogadores tiveram pouco sucesso no Leão.