SOLIDARIEDADE

Campanha incentiva doação de sangue no CIIR, em Belém

Seja o presente na vida de alguém. Doe sangue e faça a diferença. Descubra como a sua doação pode ajudar a salvar vidas.

Na reta final do ano, quando as doações de sangue tendem a cair, a solidariedade ganhou força com a campanha “Seja o presente na vida de alguém. Doe sangue. Salve vidas!”, realizada no Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), nesta segunda-feira (30).
Na reta final do ano, quando as doações de sangue tendem a cair, a solidariedade ganhou força com a campanha “Seja o presente na vida de alguém. Doe sangue. Salve vidas!”, realizada no Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), nesta segunda-feira (30). Fotos: Celso Rodrigues

Belém - Na reta final do ano, quando as doações de sangue tendem a cair, a solidariedade ganhou força com a campanha “Seja o presente na vida de alguém. Doe sangue. Salve vidas!”, realizada no Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), nesta segunda-feira (30). Crucial para abastecer os estoques no Pará, a ação foi promovida em parceria com o Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cetea) e a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), envolvendo funcionários, usuários e acompanhantes das duas unidades. 

Vanessa Teixeira, coordenadora de reabilitação do CIIR, destacou a relevância da campanha, que integra esforços das unidades desde 2018.

“Neste período do ano, enfrentamos uma baixa no número de doações, então reforçamos essa ação para mobilizar usuários, colaboradores e acompanhantes. Este ano, com a inclusão do Cetea, expandimos ainda mais o alcance”, comentou. 

A meta para a campanha deste ano era arrecadar 60 bolsas, e contava com uma estrutura composta por cerca de 40 profissionais envolvidos diretamente nas etapas de triagem, coleta e logística. A assistente social do Hemopa, Marcela Silva, ressaltou a importância estratégica de campanhas como essa em épocas de festividades, lembrando de outra campanha, que ocorreu em julho.

“Foi também um período também desafiador. Apesar disso, conseguimos mais de 100 comparecimentos, o que proporcionou atendimento para cerca de 400 pessoas. As pessoas precisam entender que a cada bolsa coletada, até quatro vidas podem ser salvas. É incrível pensar no impacto de um gesto tão simples”, complementou.

Entre os doadores presentes estava Danielle Ferreira, de 34 anos, terapeuta ocupacional da oficina ortopédica do CIIR, doadora desde 2017. “Desta vez, vim ajudar uma vizinha de 12 anos que precisa de sangue. É uma forma de salvar vidas, e a gente aqui [no CIIR] já reabilita vidas, então não custa salvar”, pontuou. 

Já o colaborador Eduardo Oliveira, 32, professor de artes visuais, tem o exemplo familiar como inspiração para doar regularmente. “Meus tios e tias sempre doaram, e percebi a importância de fazer minha parte. Hoje, com minha saúde em dia, estou retomando as doações”, disse.  

CADASTRO DE MEDULA ÓSSEA

Outro ponto de atenção é a ampliação das possibilidades para doação de sangue. Segundo Marcela, mudanças recentes nas regras agora permitem que diabéticos e pessoas que fizeram tatuagem há mais de 6 meses possam doar – antes só podiam após 12 meses –, desde que atendam a outros critérios de saúde.

Além da doação de sangue, a campanha incentivou o cadastro de medula óssea, um processo menos criterioso do que a doação de sangue. “O cadastro é simples. Basta ter entre 18 e 35 anos e não possuir doenças autoimunes. Depois disso, coletamos uma amostra de sangue que entra no sistema nacional gerenciado pelo INCA [Instituto Nacional de Câncer]. Se houver compatibilidade com algum paciente, o doador será acionado para levar esperança de cura”, detalhou Marcela.