ÚLTIMO ATO

Último compromisso de Celso Sabino será ao lado de Lula em visita ao Pará

Ele vai integrar oficialmente a comitiva do presidente da República na inauguração de obras estratégicas para a COP30.

Ministro do Turismo, Celso Sabino anuncia saída do cargo após um ano à frente da pasta, e fará última agenda oficial acompanhando Lula no Pará.
Ministro do Turismo, Celso Sabino anuncia saída do cargo após um ano à frente da pasta, e fará última agenda oficial acompanhando Lula no Pará.l Foto: Ricardo Stuckert / PR

Um dos dois ministros paraenses que integram o governo Lula, Celso Sabino, que está há um ano no comando da pasta do Turismo, informou, em entrevista coletiva em Brasília, que seu ultimo ato como ministro será acompanhar o presidente durante visita ao Pará na próxima quinta, 2 de outubro. Ele vai integrar oficialmente a comitiva do presidente da República na inauguração de obras estratégicas para a COP30, marcando oficialmente sua despedida do ministério antes de retornar ao mandato de deputado federal pelo Pará.

“Tive uma conversa hoje com o presidente da República, em virtude da decisão do partido ao qual sou filiado, que decidiu deixar o governo. Vim cumprir o meu papel, entreguei ao presidente a minha carta e o meu pedido de saída do Ministério do Turismo, cumprindo a decisão do partido”, declarou Sabino.

O ministro formalizou o pedido de demissão que já havia sido anunciado na semana passada, depois que o União Brasil estabeleceu prazo de 24 horas para que seus filiados deixassem os cargos na gestão federal. A decisão do partido marcou um rompimento político com o governo Lula.

Sabino revelou que tentou costurar uma solução que lhe permitisse permanecer no cargo, mantendo conversas com dirigentes partidários e aliados nas últimas semanas. Ele conseguiu adiar a saída por alguns dias, alegando compromissos e agendas importantes à frente do ministério.

Diálogo e Permanência no Cargo

“Minha vontade clara é continuar o trabalho que a gente vem fazendo. Hoje, o presidente acenou com a possibilidade de ampliar esse diálogo junto ao União Brasil, para que possamos ver quais serão as cenas dos próximos capítulos”, disse.

O ministro gostaria de permanecer na pasta ao menos até a realização da COP30, em novembro, evento que será o maior já sediado por Belém e de grande relevância internacional para a pauta climática. Entretanto, com a decisão do partido, sua permanência tornou-se insustentável.