Desde as eleições de 2018, a camisa da Seleção brasileira tem se tornado “símbolo partidário” dos apoiadores do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em manifestações e atos.
Com isso, uma reunião entre o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a comissão de transparência eleitoral, ocorreu nesta segunda-feira (26), para debater sobre temas relacionados às eleições de 2022, incluindo as “blusas do Brasil”.
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Em pauta, assuntos como o fechamento de clubes de tiro durante o pleito e a proibição do uso da camisa da Seleção por mesários. As sugestões serão analisadas por Alexandre de Moraes.
No argumento do colegiado, a proibição do uso se dá pelo significado atual da vestimenta para aliados e simpatizantes de Bolsonaro.
Pela legislação eleitoral, os mesários não podem usar qualquer peça de roupa ou acessório (adesivos e broches) que remeta a candidatos ou partidos, por estarem na condição de funcionários da Justiça Eleitoral.
Já a sugestão sobre o fechamento dos clubes de tiro tem uma margem de dois dias antes e dois dias depois do dia da votação. Se Alexandre de Moraes aderir, os locais serão fechados de sexta-feira (30/9) até terça-feira (4/10). O objetivo é inibir o acesso a armas de fogo.