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Senador Jader defende regulamentação do mercado de carbono

Senador Jader defende regulamentação do mercado de carbono Senador Jader defende regulamentação do mercado de carbono Senador Jader defende regulamentação do mercado de carbono Senador Jader defende regulamentação do mercado de carbono
Jader reforça, em sua solicitação ao presidente Pacheco, a importância do assunto para o futuro da Amazônia e, em especial, do Pará
Jader reforça, em sua solicitação ao presidente Pacheco, a importância do assunto para o futuro da Amazônia e, em especial, do Pará

Luiza Mello

O Brasil tem potencial para ser um líder mundial na economia verde, e explorar esse potencial é fundamental para a nossa economia e para nossa própria sobrevivência. A declaração é do senador Jader Barbalho (MDB), que representa o Pará, estado que tem planos mais organizados e avançados para criar uma economia sustentável, com programas já em prática de concessões florestais e aproveitamento da bioeconomia.

Em razão deste protagonismo, o senador paraense solicitou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a indicação para relatar o PL nº 182/2024, que estabelece redução de tributos para produtos adequados à economia verde de baixo carbono, que acaba de chegar à Casa Legislativa.

Jader reforça, em sua solicitação ao presidente Pacheco, a importância do assunto para o futuro da Amazônia e, em especial, do Pará, principalmente com relação a preservação da floresta e a criação de oportunidades de negócios ambientalmente sustentáveis.

O projeto de lei institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). A regulamentação do mercado de carbono tem como foco a redução das emissões de gases de efeito estufa e o fomento das inovações tecnológicas de baixo carbono.

“É uma proposta crucial para o avanço das políticas ambientais no Brasil, a partir do incentivo para a transição que permita uma economia de baixo carbono e promova o desenvolvimento sustentável. Além disso, a regulamentação de um mercado de carbono pode colocar o Brasil em uma posição de liderança na gestão de emissões de gases de efeito estufa e no combate às mudanças climáticas globais”, reforça o parlamentar.

O projeto propõe a definição de critérios para o credenciamento, operação, e controle de atividades geradoras de créditos de carbono, bem como estabelece um regime de tributação e incentivos fiscais para fomentar o mercado de capitais voltado a investimentos sustentáveis. Além disso, enfatiza a importância da participação das comunidades indígenas e a proteção de seus direitos no contexto do comércio de emissões.

“O Brasil passa por um momento privilegiado que permite a conciliação de crescimento econômico com preservação ambiental e justiça social e para conquistarmos todas as vantagens provenientes deste momento em que o mundo clama por iniciativas sustentáveis, é importante entender as oportunidades e desafios que se apresentam, entre eles a adoção de um mercado verde, que beneficie a todos os envolvidos nesse processo”, enfatiza o senador Jader Barbalho.

As discussões em torno da criação de um mercado regulado de carbono no Brasil não é uma novidade no Legislativo brasileiro e se avolumaram nos últimos anos, em meio a um novo boom de negociações. O crescimento se deu especialmente após o Acordo de Paris, definido em 2015 durante a 21ª Conferência das Partes da da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, a COP21.

Especialistas consideram o texto do PL 182/2024 mais robusto, e que contempla as diversas demandas que foram surgindo ao longo do tempo. Jader Barbalho acredita que essa nova versão para estabelecer uma legislação para o tema é um passo significativo na luta contra as mudanças climáticas no Brasil.

“O projeto que passa a ser analisado pelo Senado, além de instituir um mecanismo de mercado para o comércio de emissões de gases de efeito estufa, busca promover alterações em leis fundamentais relacionadas ao meio ambiente, ao direito notarial e registral, ao sistema financeiro nacional e ao desenvolvimento sustentável. É essa junção de propostas que permite que o Legislativo passe a discutir, e certamente vai aprovar, um projeto mais robusto, substancioso, que vai permitir que o Brasil alcance a liderança global em economia verde”, conclui o senador Jader.