O passeio de balão que terminou em tragédia no último domingo (16), deixando oito mortos em Praia Grande, no sul de Santa Catarina, era oferecido por empresas da região com preços que variavam de R$ 490 a R$ 1.500 por pessoa, dependendo da duração do voo, da experiência contratada e dos serviços adicionais incluídos.
Segundo sites especializados em turismo e plataformas de venda de pacotes de aventura, voos mais simples — com cerca de 40 minutos — custavam a partir de R$ 490. Já as experiências mais completas, com duração de até 1h30, direito a espumante, café da manhã e registro fotográfico, chegavam a custar até R$ 1.500 por pessoa.
A cidade de Praia Grande é conhecida como a “Capital dos Cânions” e atrai turistas de todo o Brasil interessados nas paisagens naturais e nos voos panorâmicos de balão. O setor vinha em crescimento nos últimos anos, com agências e operadoras oferecendo voos diários, geralmente realizados ao amanhecer, aproveitando as condições climáticas favoráveis.
A tragédia ocorreu quando o balão caiu após atingir fios de alta tensão durante o pouso. Entre as vítimas estavam o piloto, cinco turistas e dois integrantes da equipe de apoio. A Polícia Civil e a Aeronáutica investigam as causas do acidente. O voo era operado pela empresa de turismo Voe Floripa, que teve suas atividades suspensas temporariamente.