AMOR OU CILADA?

Promete casamento, mas leva seu dinheiro: o golpe do amor é real!

Esses golpistas costumam criar perfis falsos em redes sociais e aplicativos de relacionamento, com fotos atrativas e histórias bem elaboradas.

Promete casamento, mas leva seu dinheiro: o golpe do amor é real! Promete casamento, mas leva seu dinheiro: o golpe do amor é real! Promete casamento, mas leva seu dinheiro: o golpe do amor é real! Promete casamento, mas leva seu dinheiro: o golpe do amor é real!
Esses golpistas costumam criar perfis falsos em redes sociais e aplicativos de relacionamento, com fotos atrativas e histórias bem elaboradas.
Esses golpistas costumam criar perfis falsos em redes sociais e aplicativos de relacionamento, com fotos atrativas e histórias bem elaboradas.

Você já ouviu falar no “golpe do amor”? Também conhecido como estelionato amoroso, afetivo ou emocional, esse tipo de crime envolve a manipulação emocional de vítimas com o objetivo de obter vantagens financeiras. Os criminosos criam vínculos românticos falsos, geralmente pela internet, e, após conquistar a confiança da vítima, passam a pedir dinheiro alegando emergências familiares, dívidas ou problemas de saúde.

Esses golpistas costumam criar perfis falsos em redes sociais e aplicativos de relacionamento, com fotos atrativas e histórias bem elaboradas. Eles podem se apresentar como brasileiros ou estrangeiros, sempre com o objetivo de parecer confiáveis e apaixonados. As conversas costumam evoluir rapidamente: em poucos dias já há declarações de amor, planos de casamento e promessas de futuro juntos.

Caso recente: prejuízo de R$ 500 mil

Nesta semana, um homem foi preso no Rio de Janeiro após aplicar o golpe em uma mulher paraense. A vítima acreditava estar em um relacionamento com um estrangeiro e transferiu cerca de R$ 500 mil ao longo do tempo. Tudo não passava de uma farsa cuidadosamente planejada.

Como o golpe funciona?

O golpe do amor pode ocorrer tanto presencialmente quanto online. Os criminosos criam um laço emocional com a vítima e usam técnicas de engenharia social para convencê-la a colaborar financeiramente. Abaixo, veja as características mais comuns do golpista:

  • Demonstra amor e compromisso de forma rápida e intensa, mesmo sem encontros presenciais.
  • Sempre encontra desculpas para evitar encontros físicos.
  • Pede dinheiro ou presentes caros, geralmente alegando situações urgentes.
  • Evita falar sobre seu passado ou fornecer informações pessoais verificáveis.
  • Controla e manipula emocionalmente a vítima, mantendo-a em estado constante de dependência afetiva.

Quem são as principais vítimas?

Os golpistas costumam mirar em pessoas emocionalmente vulneráveis: pessoas solitárias, idosas, recém-divorciadas ou passando por dificuldades emocionais ou financeiras. Eles exploram o desejo de afeto e companheirismo, criando um vínculo artificial para gerar confiança e dependência.

O que fazer se suspeitar de um golpe?

Se você ou alguém próximo estiver passando por uma situação parecida, tome as seguintes medidas:

  • Interrompa imediatamente qualquer contato com a pessoa suspeita.
  • Reúna provas: prints de conversas, áudios, comprovantes de transferências ou depósitos.
  • Registre um boletim de ocorrência, que pode ser feito online.
  • Consulte um advogado, principalmente se houve prejuízo financeiro significativo.
  • Converse com amigos ou familiares sobre o ocorrido — apoio emocional é essencial.
  • Revise as configurações de privacidade nas redes sociais e ative a verificação em duas etapas em suas contas online.
  • Pesquise sobre a pessoa, use o nome, fotos ou trechos de conversa em mecanismos de busca para verificar se há denúncias semelhantes.
Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.