Sair de um relacionamento abusivo nunca é fácil. Para mulheres que têm companheiros agressivos é ainda pior. Muitas delas passam por ameaças e momentos de medo e, quando conseguem se libertar dessa relação tóxica, ainda precisam lidar com a incerteza de poder viver finalmente tranquilas.
Uma criança de 7 anos e um jovem de 23 foram libertados na manhã desta quinta-feira (22) após serem mantidos reféns por cerca de 16 horas, em Venda Nova, região norte de Belo Horizonte. O sequestrador era ex-namorado da mãe da criança e estaria inconformado com um término de relacionamento entre os dois.
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O sequestro foi encerrado após o criminoso ser morto por um atirador de elite, segundo informações da Polícia Miliar de Minas Gerais. A criança e o jovem deixaram o local escoltados por policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) de Minas Gerais.
Conforme a Polícia Militar, o sequestro começou ontem por volta das 18h desta quarta-feira (21). O homem chegou à casa e agrediu a ex-mulher, que conseguiu fugir. Neste momento, a criança e o jovem foram feitos reféns.
O rapaz de 23 anos mantido refém é irmão de criação da mulher. O sequestro ocorreu na casa onde ela e o filho moram. O Bope (Batalhão de Operações Especiais) foi acionado e negociou a libertação da criança.
Por volta das 9h, a PM informou que o sequestrador estava alterado e ameaçava matar os reféns e se suicidar. A corporação afirmou ainda que o homem exigia a presença da ex-companheira, o que não foi atendido.
“Temos uma sinalização muito negativa. Talvez tenhamos que evoluir essa situação para salvaguardar a vida dos reféns”, disse a porta-voz da PM, Layla Brunnela, em vídeo divulgado pela corporação. A rua em que fica a casa foi fechada.
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Policiais militares que estão no local dizem ter visualizado, por janelas da residência, o que seria um revólver nas mãos do sequestrador.
Com isso, Após 16 horas de negociações, um atirador de elite da PM baleou o homem, na manhã desta quinta. A criança e o jovem foram retirados da casa em seguida. O menino foi levado para os pais, que esperavam em um carro da polícia.
