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Plano Amazônia: Segurança e Soberania será fortalecido com injeção de R$ 318 milhões

FOTO: RODRIGO PINHEIRO/AGÊNCIA PARÁ
FOTO: RODRIGO PINHEIRO/AGÊNCIA PARÁ
O Plano Amazônia: Segurança e Soberania (AMAS), instituído em julho de 2023 pelo Decreto Nº 11.614, receberá um importante reforço nesta segunda-feira (17/6) com a assinatura de um contrato entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que destina R$ 318,5 milhões para suas iniciativas. A cerimônia ocorrerá no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

 

O AMAS faz parte do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), visando fortalecer a presença do Estado na região e intensificar o combate aos crimes ambientais. O plano contempla investimentos totais de R$ 1,2 bilhão e é financiado pelo Fundo Amazônia, representando um marco inédito na luta contra o desmatamento ilegal na região.

Entre suas ações, o AMAS inclui o fortalecimento da segurança pública com foco em inteligência para desmantelar organizações criminosas envolvidas em atividades ilegais na Amazônia. Além disso, prevê a estruturação do Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI-Amazônia) em Manaus, visando melhorar o intercâmbio de informações entre as forças de segurança federais, estaduais e internacionais no combate ao crime organizado na região.

Outros destaques do plano são a implementação do projeto Ouro Alvo, para rastrear minérios extraídos ilegalmente, e o reforço das capacidades operacionais da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal na região amazônica. Adicionalmente, serão criadas 28 bases terrestres e seis bases fluviais para ampliar a presença das forças de segurança.

O AMAS é coordenado pelo ministro Ricardo Lewandowski e conta com a participação de diversos órgãos do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), Ministérios do Meio Ambiente, Defesa e Povos Indígenas, além dos estados que compõem a Amazônia Legal.

(Com informações do site Gov.br)