Notícias

PGR quer investigar Bolsonaro por atos golpistas

PGR quer investigar Bolsonaro por atos golpistas PGR quer investigar Bolsonaro por atos golpistas PGR quer investigar Bolsonaro por atos golpistas PGR quer investigar Bolsonaro por atos golpistas
O governo federal, na gestão de Jair Bolsonaro (PL), contratou uma empresa por R$ 44,6 milhões para a retirada do navio que naufragou na região de Barcarena (PA),. Foto: Divulgação
O governo federal, na gestão de Jair Bolsonaro (PL), contratou uma empresa por R$ 44,6 milhões para a retirada do navio que naufragou na região de Barcarena (PA),. Foto: Divulgação

JOSÉ MARQUES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja incluído que apura a instigação e autoria intelectual dos atos golpistas que resultaram na depredação da sede dos três Poderes, em Brasília.

A solicitação foi feita após 80 integrantes do Ministério Público Federal solicitarem ao procurador-geral da República, Augusto Aras, a investigação Bolsonaro por suspeita de incitação pública à prática de crime.

Os procuradores entenderam que o ex-presidente é suspeito de ter cometido este crime após ter postado, na terça-feira (10), um vídeo questionando a regularidade das eleições e apagado depois.

Desde que foi derrotado, Bolsonaro se manteve recluso no Palácio da Alvorada e evitou declarações públicas. Ataques diretos contra o sistema eleitoral e ministros do Supremo -como ele fez frequentemente durante seu mandato- também passaram a ser evitadas.

Bolsonaro viajou aos Estados Unidos na véspera da posse de Lula e, com isso, não cumpriu o rito democrático de passar a faixa presidencial a seu sucessor no Palácio do Planalto.

A invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal) teve como consequência a prisão de centenas de pessoas suspeitas de participação no vandalismo e o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), além de ordens de prisão contra o ex-ministro de Bolsonaro Anderson Torres e o ex-comandante da Polícia Militar do DF, Fabio Augusto Vieira.