
A Polícia Federal (PF) cumpriu na noite desta quarta-feira (20) um mandado de busca pessoal e apreensão de celulares contra o pastor Silas Malafaia no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. A decisão foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito PET nº 14129, que investiga uma possível tentativa de obstrução de Justiça em um processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além da apreensão dos dispositivos, Malafaia foi submetido a medidas cautelares, como a proibição de sair do país e de manter contato com outros investigados no caso.
Ação no desembarque
O pastor foi abordado por agentes federais logo após desembarcar de um voo vindo de Lisboa. Ele foi levado para uma área reservada do aeroporto, onde prestou depoimento à PF.
A viagem a Portugal incluiu compromissos em templos da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), denominação liderada por Silas Malafaia. Segundo fontes da investigação, a PF já tinha conhecimento da agenda internacional do pastor e aguardava seu retorno ao Brasil para cumprir a decisão judicial.
Posicionamento da PGR
O pedido partiu da Polícia Federal e recebeu parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) no dia 15 de agosto. De acordo com o procurador-geral Paulo Gonet, as investigações indicam que Malafaia teria atuado como “orientador e auxiliar” em ações que visavam coagir e obstruir a Justiça, em articulação com Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Com informações do Fuxico Gospel