SUPER SALÁRIO

Pastor flagrado de calcinha é servidor público e ganha R$ 39 mil por mês

O pastor evangélico Eduardo Costa, que viralizou após ser flagrado usando calcinha e peruca loira nas ruas de Goiânia, é também servidor do Tribunal de Justiça de Goiás

Pastor flagrado com peruca e calcinha em Goiânia é servidor público e diz ter sido vítima de extorsão
Pastor flagrado com peruca e calcinha em Goiânia é servidor público e diz ter sido vítima de extorsão

O pastor evangélico Eduardo Costa, que viralizou após ser flagrado usando calcinha e peruca loira nas ruas de Goiânia, é também servidor do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) há 44 anos. Ele ocupa o cargo de analista judiciário e, segundo dados públicos, recebeu R$ 39 mil brutos em julho de 2025 — com valor líquido de R$ 28.807,71.

As imagens, que circularam amplamente nas redes sociais no início da semana, mostram o pastor caminhando próximo a um bar da capital goiana. Ele foi identificado pela página “Goiânia Mil Graus” e logo virou alvo de críticas e memes.

Diante da repercussão, Eduardo gravou um vídeo ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, alegando que se vestiu daquela forma para realizar uma “investigação pessoal sobre uma situação familiar”. Ele ainda afirmou que foi vítima de extorsão por parte da pessoa que fez o vídeo, e prometeu tomar medidas legais. “Foi um disfarce para localizar um endereço”, justificou.

Apesar da versão, um novo vídeo, gravado quatro dias antes, mostra Eduardo novamente vestido com peruca e calcinha preta, saindo de um carro, o que levanta dúvidas sobre sua explicação.

A direção do TJ-GO ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.