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Nunes, Boulos e Datena empatam na disputa à Prefeitura de São Paulo, aponta Quaest

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) aparecem empatados tecnicamente
O prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) aparecem empatados tecnicamente

MATHEUS TUPINA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) aparecem empatados tecnicamente na disputa pela Prefeitura de São Paulo em nova pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (30).

Em cenário com todos os candidatos, Nunes tem 20% das intenções de voto, enquanto Boulos e Datena aparecem com 19% cada um. Pablo Marçal (PRTB) vem em seguida, com 12%. São 8% os indecisos e 9% dizem votar em branco ou nulo.

O atual prefeito, que busca a reeleição, aparece à frente de seus adversários em todos os cenários de segundo turno pesquisados: contra Boulos, Marçal e Tabata Amaral (PSB).
A empresa de pesquisa e consultoria entrevistou presencialmente 1.002 eleitores da capital paulista com 16 anos ou mais de quinta-feira (25) até o domingo (28). A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-06142/2024.

Ainda no cenário com todos os pré-candidatos, o terceiro pelotão tem Tabata com 5%, além de Kim Kataguiri (União Brasil) e Marina Helena (Novo), ambos com 3%. Altino (PSTU) e Ricardo Senese (UP) marcaram 1% cada. Fernando Fantauzzi (DC) e João Pimenta (PCO) não pontuaram.

Os números da pesquisa mostram estabilidade em relação aos do levantamento realizado em junho. Em comparação com o mês passado, Nunes e Boulos oscilaram negativamente dois pontos cada, enquanto Datena e Marçal oscilaram positivamente dois pontos —dentro da margem de erro.

Em outra simulação, sem Datena, o emedebista vai a 24% e o deputado do PSOL chega a 22%. Marçal obtém 15% e Tabata, 8%. Quando Kataguiri também é retirado das opções, Nunes vai a 26% e Boulos marca 23%.

A simulação ocorre pela possibilidade de saída desses dois pré-candidatos, Datena já desistiu de concorrer a cargos públicos quatro vezes e às vésperas de seu registro de candidatura, e o União Brasil deve encerrar a empreitada de Kataguiri para apoiar o atual prefeito.

Em uma eventual disputa com apenas quatro candidatos, Nunes chega a 33%, à frente de Boulos, com 24%, Tabata com 9% e Marina Helena com 8%. Neste, 9% se dizem indecisos e 17% disseram votar em branco ou nulo.

O levantamento da Quaest também indica alto número de indecisos em pesquisa espontânea (quando não são apresentados os candidatos ao eleitor): são 68%, contra 72% em junho.

Nesse quesito, quem aparece numericamente à frente em pesquisa espontânea é Boulos, com 9%, ante 10% em junho. Nunes vem em seguida, com 7%, seguido de Pablo Marçal, com 4% e Datena, com 3%.

A Quaest ainda testou quatro conjunturas de segundo turno, e o emedebista lidera em todas as que envolve seu nome. Nunes está à frente de Boulos por 45% a 32%, de Marçal por 46% a 22% e de Tabata por 47% a 26%.

No último cenário, sem Nunes, Boulos aparece tecnicamente empatado com Marçal por 37% a 33%. Neste, são 24% os que dizem votar em branco ou nulo, e 6% de indecisos.
A empresa de consultoria e pesquisa questionou o eleitor se o atual prefeito merece ser reeleito, e 48% disseram sim, contra 46% dos contrários.

Ainda, 51% dos paulistanos disseram preferir que o próximo prefeito de São Paulo fosse independente. Gostariam que o eleito seja aliado de Lula (PT) 28%, e outros 16% prefeririam um aliado de Jair Bolsonaro (PL).

Nessa seara, 66% negaram votar em um postulante indicado pelo presidente, e 75% rejeitam escolher alguém apontado por Bolsonaro. Negaram o apadrinhamento do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) 68%.

Por fim, 27% afirmaram que o problema mais grave da capital paulista é a violência. Saúde vem em segundo lugar, com 16%, seguida de desemprego, educação e desigualdade, todos com 6%.