Agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em Santos, na Baixada Santista, constataram um surto de doença diarreica aguda (DDA) no cruzeiro MSC Grandiosa durante monitoramento realizado na última sexta (17).
Com 127 casos confirmados entre as 6.293 pessoas a bordo, a doença atinge mais de 2% dos passageiros e por isso configura surto, conforme definido pelo Guia Sanitário para Navios de Cruzeiros.
A MSC Cruzeiros foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até a publicação deste texto. De acordo com a Anvisa, no local “foram verificadas as medidas de controle do agente infeccioso, como isolamento dos passageiros com sintomas, orientação a bordo para higienização frequente das mãos e para a desinfecção de superfícies”.
Ainda segundo a agência, testes realizados em amostras clínicas dos passageiros identificaram a presença de norovírus, o mesmo agente infeccioso que recentemente levou milhares de moradores e turistas aos serviços de saúde de municípios da Baixada Santista.
“A equipe da Anvisa em Santos (SP), juntamente com agentes da Secretaria de Saúde do município, realizou no dia 18 de janeiro investigação complementar a bordo e coletou amostras adicionais em tripulantes para confirmar o agente infeccioso. Também foram coletadas no interior da embarcação amostras de água e alimentos”, afirma a agência.
Altamente contagioso, o vírus provoca gastroenterite, inflamação do estômago e dos intestinos que causa sintomas como diarreia intensa, vômito, dor abdominal e náuseas. Outros sinais podem ser febre, dores no corpo e mal-estar geral.
Notícias Relacionadas
INSCRIÇÕES ABERTAS
Prouni 2025: Como se inscrever para as Bolsas de Estudo
Inscrições abertas para o Prouni 2025! Saiba como se candidatar e concorrer a bolsas de estudo integrais e parciais.
NOVIDADE
'Uber ônibus' começa a operar no Brasil; veja como funciona
A Uber anunciou nos últimos dias o lançamento do Uber Shuttle no Brasil, com seu trajeto inicial entre as cidades de Guarulhos e São Paulo.
A transmissão do norovírus ocorre principalmente através do contato direto com uma pessoa infectada, por consumo de alimentos ou água contaminados ou pelo contato com superfícies contaminadas.
O tratamento geralmente se resolve com hidratação e repouso, mas o vírus pode ser perigoso para crianças pequenas, idosos e pessoas imunocomprometidas devido ao risco de desidratação severa.
De acordo com o Ministério da Saúde, a hospitalização é rara, mas os infectados podem apresentar evacuação frequente e líquida, vômitos, pele e boca secas e dificuldade para urinar.
A Anvisa afirma que segue acompanhando a situação para garantir a segurança e o bem-estar de passageiros e tripulantes.
