FALSAS VAQUINHAS

"Não estamos pedindo dinheiro", reforçam os familiares de Juliana Marins

"Não estamos pedindo dinheiro para ninguém", reforçam os familiares

“Não estamos pedindo dinheiro”, reforçam os familiares de Juliana Marins “Não estamos pedindo dinheiro”, reforçam os familiares de Juliana Marins “Não estamos pedindo dinheiro”, reforçam os familiares de Juliana Marins “Não estamos pedindo dinheiro”, reforçam os familiares de Juliana Marins
Criminosos estariam criando vaquinhas virtuais falsas, se passando por parentes da jovem, para arrecadar dinheiro.
Reprodução/Instagram

A família de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, publicou um alerta nas redes sociais na última terça-feira (24) denunciando tentativas de golpes envolvendo o caso. Criminosos estariam criando vaquinhas virtuais falsas, se passando por parentes da jovem, para arrecadar dinheiro.

“Não temos vaquinha ativa, nem estamos pedindo dinheiro para ninguém em redes sociais. Esses perfis são fake! Denunciem!”, diz a publicação do perfil oficial @resgatejulianamarins, criado pela família e reconhecido como único canal legítimo de informações.

O alerta foi divulgado pouco antes da confirmação da morte de Juliana, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), e ocorre em meio à comoção nas redes sociais.

Corpo foi resgatado sob condições extremas

O corpo de Juliana foi retirado da montanha na manhã desta quarta-feira (25), no horário local, após uma operação que durou mais de sete horas. As equipes enfrentaram terreno instável, neblina e profundidade de cerca de 600 metros.

A ação foi coordenada por agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas). Segundo o chefe da corporação, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, o corpo foi levado até uma base da agência e será encaminhado ao Hospital Bayangkara para os trâmites de repatriação.

Tragédia durante mochilão

Juliana havia desaparecido na madrugada de sábado (21), após se separar do grupo com o qual fazia trilha no Monte Rinjani. Ela foi localizada ainda com vida no domingo (22), a aproximadamente 200 metros de profundidade, mas as equipes de resgate não conseguiram alcançá-la.

Nos dias seguintes, a jovem escorregou por mais 300 metros. Ela chegou a ser avistada novamente, mas já sem sinais de vida.