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Mulher que fingia ter câncer terminal para aplicar golpes é presa em Goiás

Kamilla Morgana, presa suspeita de fingir ter câncer para aplicar golpes para fazer procedimentos estéticos - Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Kamilla Morgana, presa suspeita de fingir ter câncer para aplicar golpes para fazer procedimentos estéticos - Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher foi presa em Aparecida de Goiânia (GO) suspeita de fingir ter câncer terminal e lúpus para aplicar golpes.

Kamilla Morgana mentiu para amigos e pessoas próximas para conseguir doações em dinheiro, serviços gratuitos e cessão de crédito. Ela teria causado um prejuízo de cerca de R$ 150 mil em um ano, afirmou o delegado Igomar de Souza Caetano, ao site O Popular.

Ela dizia fazer quimioterapia para tratar o câncer. Os advogados Gilliano Vinícius Freitas Souza e Victor Hugo Lopes, que defendem Kamilla, dizem que ela sofre de problemas psicológicos, como transtorno bipolar e depressão, e faz uso de quatro medicações controladas, “o que compromete sua consciência sobre seus próprios atos”.

Kamilla usou parte do dinheiro em procedimentos estéticos, diz a polícia. Ela foi presa na terça (30). A polícia de Goiás divulgou a foto dela para identificar outras possíveis vítimas.

LEIA A NOTA DA DEFESA NA ÍNTEGRA

“Diante das notícias veiculadas pela imprensa sobre a prisão da Sra. Kamilla Morgana, a defesa técnica esclarece que os fatos alegados serão devidamente elucidados no decorrer do processo judicial.
É importante destacar que a Sra. Kamilla Morgana sofre de severos problemas psicológicos, como Transtorno Bipolar, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Depressão, Comportamento Dissociativo e Síndrome de Steven Johnson. Atualmente, ela faz uso de quatro medicações controladas, o que compromete sua consciência sobre seus próprios atos.
Qualquer conclusão neste momento será meramente especulativa e precipitada, devido à ausência de uma análise detalhada das nuances do caso.
A Sra. Kamilla Morgana está à disposição da justiça e provará sua inocência utilizando as ferramentas judiciais apropriadas. Neste momento, a defesa e a família optam pelo silêncio e aguardam pela justiça.”

*SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)