GOLPE!

Mulher compra iPhone e recebe pedaço de azulejo no lugar

Uma compra que devia trazer um aparelho de última geração acabou gerando repercussão negativa para a plataforma Amazon.

Reprodução
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Uma compra que devia trazer um aparelho de última geração acabou gerando repercussão negativa para a plataforma Amazon. A empreendedora digital Paula Oliveira Rosa, de 44 anos, fez o pedido de um iPhone via Amazon em 18 de setembro, pagando mais de R$ 8,5 mil. No entanto, no dia seguinte, ao receber a encomenda em Divinópolis (MG), ela encontrou um pedaço de cerâmica dentro da caixa, em vez do celular.

O pacote chegou parcialmente danificado e sem a embalagem plástica lacrada — detalhe que chamou a atenção da cliente. Ao abrir a caixa, Paula ficou em choque.

Segundo ela, o número de série do dispositivo presente na nota fiscal coincidia com o código da caixa. Após conferir no site da Apple, ela descobriu que o aparelho havia sido ativado cerca de 20 dias antes da compra, sugerindo que o produto já havia sido usado por outra pessoa.

Reação da Amazon e repercussão

A cliente afirma que recorreu ao serviço de atendimento da Amazon esperando que a empresa resolvesse rapidamente — seja com estorno ou envio do item correto. Contudo, segundo ela, não houve acolhimento adequado e o pedido não foi atendido.

Diante da resposta negativa, Paula levou o caso às redes sociais, onde possui cerca de 133 mil seguidores, o que deu enorme visibilidade ao episódio.

Sentindo-se lesada financeiramente e emocionalmente, ela registrou Boletim de Ocorrência, fez reclamações no Reclame Aqui e no portal do consumidor do governo federal, e contatou a operadora do cartão de crédito usado na compra. “O dano moral já supera o dano financeiro”, disse ela, afirmando que as repercussões pessoais têm sido intensas, com acusações de fingimento e julgamentos por parte de seguidores.

Prejuízo contabilizado

Paula Oliveira Rosa informa que o iPhone custou R$ 8.549. Além da perda financeira, ela tem lidado com desgaste emocional diante do descaso da empresa. “Me senti completamente lesada como consumidora, desamparada”, completou. Até o momento, ela segue sem o produto ou qualquer solução concreta.