Um momento inusitado tomou conta do Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Uberlândia (MG), durante a missa da última segunda-feira (28). Entre os nomes lembrados na tradicional celebração de sétimo dia, estava ninguém menos que o do cantor britânico Ozzy Osbourne, o lendário “Príncipe das Trevas” do heavy metal.
O padre Eduardo César Calil, responsável pela cerimônia, confessou surpresa com a repercussão do momento.
“Não imaginei que ganharia essa dimensão toda! Havia cerca de 12 nomes na intenção de sétimo dia, e entre eles estava Ozzy. Achei curioso. Talvez tenha repercutido pelo fato de ele ser uma figura polêmica ou por ter tantos fãs”, comentou o sacerdote.
A celebração, transmitida ao vivo no canal da Diocese de Uberlândia no YouTube, registrou a reação espontânea do padre ao ler o nome do roqueiro. Com uma pausa e um leve sorriso, ele pronunciou “Ozzy Osbourne” de forma abrasileirada — o que logo virou assunto nas redes sociais.
Ozzy, ex-vocalista do Black Sabbath, morreu no último dia 22 de julho, aos 76 anos, após complicações relacionadas ao Parkinson. Sua menção na missa veio duas vezes, conforme o costume litúrgico.
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O padre ainda brincou sobre o momento que viralizou:
“Quando vi o nome, pensei: será que é mesmo o cantor ou só alguém com esse nome? E aí veio a dúvida: como pronunciar isso? No fim, saiu com sotaque mineiro mesmo”, contou, rindo.
A homenagem foi registrada pelo publicitário Plínio Augusto Siqueira, frequentador das missas de segunda-feira. Ao perceber a primeira menção ao nome de Ozzy, ele preparou o celular para registrar a segunda leitura.
“Sou fã do Ozzy há anos. Quando ouvi o padre citar o nome, percebi a confusão e achei hilário. Quis filmar para mostrar aos amigos. Ele até deu uma risadinha depois”, relatou Plínio.
Até o momento, a paróquia não sabe quem solicitou a intenção pela alma de Ozzy. Na Igreja Católica, a missa de sétimo dia é feita normalmente a pedido de familiares ou amigos próximos do falecido.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
