A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) apreendeu 1,3 tonelada de polpa de fruta clandestina na abordagem a um caminhão-baú que transportava a carga pelo Trevo do Breu, na Rodovia PA-451, em Tomé-Açu, município do nordeste paraense. A apreensão ocorreu durante ação de fiscalização agropecuária da Adepará na rodovia, na última quarta-feira (8).
Os 1.300 quilos de polpa de cupuaçu não possuíam registro no Serviço de Inspeção Vegetal. Segundo a legislação estadual de defesa vegetal, o produto nessa condição é considerado clandestino e não pode ser comercializado no Estado.
Pela infração de transportar e comercializar produtos vegetais em desacordo com as normas fitossanitárias, que ferem o padrão de identidade e qualidade do produto, o motorista do caminhão foi autuado e a carga apreendida.
A polpa de cupuaçu foi destruída nesta quinta-feira (09), no aterro sanitário do distrito de Quatro Bocas, em Tomé-Açu. A ação teve o apoio da Polícia Rodoviária Estadual e da Prefeitura de Tomé-Açu, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Segurança alimentar – As doenças transmitidas por alimentos representam um grande risco à saúde da população. De acordo com a gerente de Inspeção e Classificação Vegetal da Adepará, Joselena Tavares, o consumidor deve sempre verificar se os produtos possuem o selo de inspeção, que garante a observância das normas higiênico-sanitárias e assegura que o produto atende aos padrões de qualidade exigidos pelos órgãos de fiscalização. “Quando os produtos vegetais são produzidos em ambiente fora do padrão higiênico-sanitário há risco de contaminação por bactérias, com sérios danos à saúde”, alertou a gerente.
As ações de fiscalização do trânsito agropecuário realizadas pela Adepará ajudam a combater o comércio clandestino de polpa de frutas. “O combate à produção clandestina de polpa de frutas é uma segurança ao consumidor e protege contra práticas ilegais e de risco de contaminação alimentar, além de promover a concorrência leal”, afirmou Nelson Leite, fiscal agropecuário responsável pela Gerência de Produtos Artesanais (GPAOV).
A carga foi destruída no aterro sanitário de Quatro BocasFoto: Divulgação
Fonte: Adepará