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Maioria dos brasileiros considera justa a prisão domiciliar de Bolsonaro, diz Quaest

Levantamento mostra que 55% da população aprova a medida tomada pelo ministro Alexandre de Moraes após descumprimento de restrições

Levantamento mostra que 55% da população aprova a medida tomada pelo ministro Alexandre de Moraes após descumprimento de restrições
Levantamento mostra que 55% da população aprova a medida tomada pelo ministro Alexandre de Moraes após descumprimento de restrições

Uma pesquisa realizada pelo instituto Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, revela que a maioria dos brasileiros (55%) considera justa a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A sondagem ouviu 2.004 pessoas entre os dias 13 e 17 de agosto de 2025.

Ainda segundo o levantamento, 39% dos entrevistados classificaram a medida como injusta, enquanto 6% não souberam ou preferiram não responder.

A decisão de Moraes foi tomada no dia 4 de agosto, após Bolsonaro descumprir medidas cautelares impostas anteriormente pelo STF. Entre as infrações apontadas pelo ministro estão a realização de chamadas de vídeo durante atos bolsonaristas no dia 3 de agosto e o uso indevido de redes sociais, ambos proibidos pela Justiça.

Desde então, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

📊 Opinião pública dividida

A pesquisa da Quaest reforça a polarização em torno de Bolsonaro, embora a maioria dos entrevistados tenha demonstrado apoio à decisão judicial. A medida tem gerado debate entre apoiadores e críticos do ex-presidente, além de movimentar o cenário político às vésperas das eleições municipais de 2026.

O levantamento ainda destaca a relevância da atuação do STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, nas investigações envolvendo o ex-presidente, que responde a diversos inquéritos no âmbito da Justiça Federal.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.