A Polícia Civil do Amazonas, através da Operação Mandrágora, revelou que a mãe e o irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, estavam à frente de uma seita religiosa chamada “Pai, Mãe, Vida”. Este grupo era responsável por fornecer e distribuir ketamina, além de incentivar e promover seu uso recreativo. Os dois foram presos, juntamente com funcionárias que ajudavam a manter a organização. Um dos suspeitos continua foragido.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelos policiais. Frascos de ketamina foram encontrados nas unidades da rede de salões de beleza Belle Femme, pertencente à família Cardoso, bem como na casa onde a ex-sinhazinha foi encontrada morta.
A polícia investiga a possível ligação entre a morte de Djidja e as atividades do grupo. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) está encarregada de esclarecer quaisquer questões relativas à investigação da morte dela.
A ketamina, um anestésico de uso humano e veterinário, tornou-se uma droga ilícita na década de 1980. Considerada um anestésico dissociativo, causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usada como droga recreativa. Em doses menores, pode induzir euforia e episódios de sinestesia, como “ver” sons e “ouvir” cores.
Os alvos da operação incluem:
De acordo com o mandado de prisão assinado pelo juiz Glen Hudson Paulain Machado, há suspeitas de que Ademar, irmão de Djidja, esteja envolvido em crimes como estupro e tráfico de drogas.
Investigação e Repercussão
A investigação em torno da morte de Djidja e das atividades criminosas da seita “Pai, Mãe, Vida” continua em andamento, com a polícia empenhada em esclarecer todos os detalhes e responsabilidades dos envolvidos.
Com informações do site O Tempo