PRISÃO

Mãe de Deolane tem habeas corpus negado pelo STJ e seguirá presa

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Solange Alves, mãe de Deolane Bezerra, segundo apurou a reportagem do UOL.

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Solange Alves, mãe de Deolane Bezerra, segundo apurou a reportagem do UOL.

Decisão é do ministro presidente Herman Benjamin. A família recorreu ao STJ após o TJ-PE (Tribunal de Justiça de Pernambuco) negar o primeiro habeas corpus.
Solange segue presa preventivamente na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife (PE). Ela está na unidade prisional desde 4 de setembro.

INVESTIGAÇÃO

Deolane Bezerra e a mãe foram presas na última quarta-feira (4). As duas foram detidas durante a operação Integration, que tem o objetivo de identificar e desarticular uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Operação que prendeu Deolane trouxe à tona investigação que começou em 2022. A apuração indicou a migração de indivíduos associados ao jogo do bicho -que é ilegal no Brasil- para os jogos online, conforme explicou Alessandro Carvalho Liberato de Mattos, secretário de Defesa Social-PE, em conversa com o Fantástico (Globo).

Famosa, que teve R$ 34 milhões bloqueados pela Justiça, teria aberto uma bet para lavar dinheiro. A casa de apostas foi inaugurada por Deolane em julho de 2024, com capital de R$ 30 milhões. Entretanto, segundo a investigação, a bet foi aberta com o intuito de lavar dinheiro de jogos ilegais.

Mãe da advogada teria sido usada no esquema. Solange teve R$ 3 milhões bloqueados pela Justiça. Conforme o Fantástico, em depoimento à polícia, ela teria dito que as movimentações financeiras são provenientes de publicidade. Entretanto, ela também teria dito “que não se recorda ou que desconhece” alguns valores.

Defesa de Deolane e Solange nega irregularidades. Em nota, a defesa de mãe e filha afirmou que “mantém plena confiança na Justiça e que segue trabalhando incansavelmente pelo restabelecimento da liberdade [das duas], convicto de que suas inocências serão plenamente comprovadas”.